Na primeira agenda pública do governador Geraldo Alckmin após as revelações da delação da JBS, que provocaram a abertura de uma investigação contra o presidente Michel Temer no STF e o afastamento do senador Aécio Neves de suas funções parlamentares, o tucano paulista afirmou que o “PSDB vai mais uma vez ajudar o Brasil”.
Alckmin deu essa declaração após ser questionado sobre a situação de Aécio, que até ontem ocupava o posto de presidente nacional do partido – ele pediu licenciamento do cargo.
“O Aécio tomou atitude correta, necessária, se afastando da presidência do partido para cuidar da sua defesa. O senador Tasso Jereissati (que assumiu a função ontem) era a pessoa mais indicada. Já foi presidente do PSDB, pessoa extremamente preparada, experiente, um grande governador do Ceará e senador da República. É um momento que exige compromisso com o País, serenidade. Acho que o PSDB vai mais uma vez ajudar o Brasil”, disse.
Sobre a crise que se instalou no Palácio do Planalto, o governador evitou opinar. “O Brasil já superou outras crises. Vai também ultrapassar e superar essa crise. Nosso foco tem de ser proteger a nossa população. Nós estamos infelizmente com 14 milhões de desempregados e 6 milhões no desalento. Temos de ter serenidade e responsabilidade neste momento”.
Alckmin ainda ressaltou que a Constituição deve ser cumprida e que o momento agora é o de “preservar a economia, tentar avançar com as reformas e ajudar o Brasil” (AE).