O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, admitiu que o Banco do Brasil e a Caixa estudam um programa de apoio ao segmento de fornecedores do setor automotivo, sobretudo o de autopeças, como forma de diminuir a crise das montadoras no país.
Há margem para “uma dilatação de prazos”, de modo que o setor não tenha de antecipar movimentos que envolvam aumento de custos.
O ministro informou que uma equipe da Casa Civil está estudando medidas para beneficiar o setor automobilístico, com diálogo constante com a Anfavea. Ele admitiu que, entre as medidas em estudo, algumas são na área de financiamento, mas afastou qualquer possibilidade de o governo adotar medidas fiscais de benefício às montadoras. Monteiro explicou que, nesse momento de forte retração no mercado interno, o canal são as exportações, “alternativa viável e indiscutível”.
Elas podem garantir que o país mantenha o nível de atividade em alguns setores, segurando e até aumentando o emprego, principalmente em setores da indústria, entre elas a automotiva. “O setor automotivo é um dos que podem ganhar, no curto prazo, com o mercado externo, não a ponto de compensar inteiramente, em um primeiro momento, a queda no mercado interno, mas atenuando de forma expressiva a queda que o setor vem experimentando”, afirmou Armando Monteiro (ABr).