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A rota alternativa para quem deseja investir e morar nos Estados Unidos

em Destaques
sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Viver nos Estados Unidos é o desejo de muitos brasileiros que buscam por mais qualidade de vida, oportunidades de trabalho, estudo e segurança. Com isso, muitas pessoas procuram opções que permitam migrar de maneira legal e possibilite usufruir dos benefícios de ser um morador local, além de poder levar outros membros da família, como cônjuge e filhos. Atualmente, o país norte-americano conta com algumas possibilidades de vistos para empreendedores, investidores e gestores.

“Investimentos no exterior podem ser uma porta de entrada para quem deseja morar fora. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem algumas modalidades que possibilitam a entrada de um ou mais membros da mesma família e, entre eles, está o E-2”, comenta Ana Elisa Bezerra, vice-presidente da LCR Capital Partners, empresa norte-americana que assessora famílias interessadas em imigrar para o Estados Unidos e Portugal através de programas de visto de investidor. O visto E-2, mencionado pela executiva, é uma opção voltada para empreendedores.

O visto é temporário de não imigrante e possibilita que um aplicante estrangeiro e seus parentes diretos (cônjuge e filhos solteiros até 21 anos), trabalhem e estudem nos Estados Unidos. Apesar de o candidato principal precisar trabalhar na empresa que receberá o capital, o cônjuge poderá buscar oportunidades de emprego em outras organizações e os filhos – até 21 anos – podem frequentar escolas públicas e privadas do país. Vale reforçar que esse tipo de visto não dá a permissão para aplicar o green card.

Principais características do E-2:

  • Processo de aprovação relativamente rápido
  • Visto para a família e autorização para trabalhar e estudar nos Estados Unidos
  • Possibilidade de patrocinar funcionários da mesma nacionalidade
  • Valor a partir de 150 mil dólares, em média
  • Flexibilidade para viajar ao exterior sem a necessidade de autorização de reentrada nos Estados Unidos
  • O empreendedor pode não estar sujeito à tributação internacional sobre a renda.

“Esse tipo de visto é válido somente para países que mantêm um Tratado de Comércio e Navegação com os Estados Unidos. Cidadãos de países que não mantém o tratado E-2 assinado, como é o caso do Brasil, e têm interesse neste visto podem obter uma cidadania alternativa e, posteriormente, aplicar para o visto norte-americano”, complementa Ana Elisa.

Muitos brasileiros têm dupla nacionalidade italiana ou espanhola, por exemplo. Mas para aqueles que não possuem um segundo passaporte de um dos países que mantêm esse tratado, podem iniciar o processo aplicando para a nacionalidade granadina, país caribenho constituído por uma ilha, e posteriormente, para o visto E-2, nos Estados Unidos.

“O programa de cidadania por investimento em Granada tem um valor mínimo médio de $220 mil dólares e pode ser feito 100% à distância. Quando somamos os valores deste processo com a aplicação para o E-2, para os Estados Unidos, obtemos um total menor do que o mínimo necessário para aplicar para o EB-5, que é o visto de investidor para os Estados Unidos que dá direito ao green card”, complementa Ana Elisa.

A executiva diz que esta pode ser uma forma da família testar morar nos EUA antes de decidir aplicar para o EB-5, para casais com filhos maiores de 21 anos (neste caso, os dependentes não são incluídos na petição) ou sem filhos. – Fonte e outras informações: (https://www.lcrcapital.com/br/).