Embora o senso comum das noções culturais nas empresas é de que jogar no trabalho seja contraproducente, na verdade é exatamente o oposto.
Os jogos podem ser uma ótima ferramenta para criar um ambiente de trabalho melhor por vários motivos, um deles engloba os aspectos emocionais dos funcionários, como é o caso da plataforma gamificada “Emoções em jogo”.
Tendo como base concepções de mais de sessenta anos de pesquisa do psicólogo renomado mundialmente, Paul Ekman e de sua filha, Eve Ekman, o processo consiste em que os participantes desenvolvam consciência emocional e social próprias por meio de uma experimentação gamificada tanto no tabuleiro (online e físico) como também no chamado “mapa da jornada”, que trabalha com a percepção de construção de narrativa em torno de si, tornando-o uma ferramenta extremamente útil para pessoas, líderes e organizações.
Em se tratando de seus fundamentos, o jogo explora sete principais emoções, sendo elas:
• Alegria – Surge quando há motivação e engajamento em algo que tem valor;
• Medo – Surge quando há uma ameaça real ou imaginária;
• Raiva – Surge quando há uma frustração em relação a algo que importa;
• Tristeza – Surge quando há perdas;
• Repulsa – Surge quando sinto que algo ou alguém é ofensivo, venenoso ou contaminante;
• Vergonha – Surge para garantir a posição no grupo;
• Culpa – Surge para reconectar ao grupo;
Além dos sentimentos citados, os aspectos vivenciados também são analisados.
Eles vão desde a vulnerabilidade, passando pela confiança, o protagonismo, a saúde emocional, a empatia ou compaixão e por fim, o conceito Lifelong learning (educação continuada) que trabalha com a ideia do “nunca é cedo ou tarde demais para se aprender”, uma filosofia que tem sido adaptada cada vez mais pelas empresas, como a Tribo, uma consultoria em cultura e desenvolvimento humano.
Segundo a CEO da Tribo, Stephanie Crispino: “falar sobre emoções é uma quebra de tabus necessária para o ambiente corporativo. Assim como os números e metas, as emoções também são dados que estão sempre presentes e podemos incluir no dia a dia e na tomada de decisão.
Criar espaço para as emoções é cuidar dos desafios de gente relacionados à segurança psicológica, saúde mental, autoconsciência entre outros que nos permitem parar de fingir que não temos culturas e pessoas doentes precisando de ajuda. Algo cada vez mais evidente quando olhamos os casos crescentes de depressão e burnout, ou fenômenos como o “quiet quitting””.
A plataforma gamificada inclui também um mapa emocional individual e um coletivo para a respectiva área/para a empresa. Fora isso, há aulas gravadas com práticas de meditação; que juntas com as playlists de músicas para cada emoção e a experiência versátil para aplicação – individual ou em grupo – complementam uma cadeia de aprendizagem que potencializa tanto o desenvolvimento das pessoas quanto da empresa.
Para a criadora do Emoções em Jogo, Gabriela Presto, “o jogo inova ao trazer o processo emocional de forma didática, gamificada, com reflexões individuais e coletivas. “Pelo tabuleiro apresentamos a fórmula da emoção, nas cartas expandimos o repertório emocional e no Mapa Individual colocamos a mente a favor das emoções.
Uma estrutura simples e profunda para apoiar conversas individuais, por meio de sessões de coaching e feedbacks até conduções em grupo como teambuildings ou ferramentas de desenvolvimento (lideranças ou colaboradores) de forma online ou presencial”, afirma.
São essas as reflexões que permitem o aprofundamento do equilíbrio emocional necessário para este mundo pós-pandêmico e a condução do bem estar geral para equipes e empresas maduras e saudáveis. – Fonte e outras informações, acesse: (https://www.triboconsultoria.com/).