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5 tendências para marketplace para este e os próximos anos

em Destaques
domingo, 13 de março de 2022

O comércio eletrônico, que já vinha crescendo de forma expressiva na última década, ganhou ainda mais impulso nos últimos dois anos, com a pandemia. Se um número cada vez maior de consumidores já vinha aderindo às compras online- por fatores como praticidade e preços mais competitivos- as compras via e-commerce “explodiram” desde 2020.

Segundo relatório da Mastercard SpendingPulse (indicador de vendas no varejo), ao longo de 2020- primeiro ano da pandemia- o e-commerce brasileiro cresceu 75% se comparado ao ano anterior, isso se deu principalmente devido ao isolamento social.
Assim, o segmento ganhou 20 milhões de novos consumidores durante todo o ano.
No ano passado, o setor continuou a registrar crescimento, mesmo com um cenário de pandemia, desemprego e inflação em alta.

De acordo com dados da Neotrust, empresa de inteligência de dados do T.Group, foram mais de 15,4 milhões de novas pessoas “atraídas” pelas vantagens do e-commerce em 2021 (no total acumulado). Nesse contexto, os marketplaces desempenharam (e continuarão a desempenhar) um papel fundamental, aumentando a quantidade e a variedade de produtos, além de marcas englobadas.

“O marketplace é um grande (senão o maior) aliado do consumo pela internet, pois passa maior credibilidade e confiança na hora de comprar”, avalia Rodrigo Garcia, diretor-executivo da Petina Soluções em Negócios Digitais – startup de performance de marketplaces nacionais e internacionais. Os compradores sentem-se mais seguros ao comprar via marketplace, porque a chance de terem problemas – como uma possível fraude, ou até mesmo um roubo dos dados- é bem mais remota do que em uma compra direta, devido à confiabilidade dessas plataformas.

“O respaldo que uma determinada bandeira – como Americanas, por exemplo- passa faz toda a diferença. Por saber que há uma grande empresa por trás, o comprador compra com mais tranquilidade, pois sabe que se houver algum problema, a empresa irá solucionar”, acrescenta Garcia, para quem esse papel central será ainda maior neste ano, pois “a cada dia mais compradores percebem que adquirir produtos via marketplace só tem vantagens”.

Mas, afinal, quais as principais tendências para os marketplaces neste ano? Ele listou 5 aspectos que já estavam em alta, e que continuarão a “reinar” em 2022:

  1. Live Commerce – Vem viralizando e se consolidando cada vez mais nas vendas online no Brasil. São vídeos com ofertas agressivas, com demonstração em tempo real e espaço para tirar dúvidas dos e-consumidores?Os principais canais de marketplace já tem essa modalidade, e estão dando espaço aos sellers para participarem das lives e ofertarem seus produtos.

É importante ressaltar que essa é a segunda geração das vendas por uma “telinha”. O Shoptime fez história com apresentadores como Ciro Bottini vendendo nas madrugadas, ao vivo. A grande vantagem da live commerce é o engajamento e a possibilidade de interagir em tempo real com os consumidores.

  1. Voice Commerce – Com a popularização dos dispositivos que recebem comando de voz, essa modalidade certamente terá um “boom” já neste e nos próximos anos. O voice commerce é um “passo além” dos chatbots, pois consegue aliar a automação à praticidade do comando de voz. Com o voice commerce, os consumidores podem fazer compras por meio de aplicativos ou assistentes virtuais. tais como Alexa, Google Home, entre outros.

Já é possível, por exemplo, pedir que a [assistente virtual da Amazon] Alexa pesquise por um produto na Amazon e o coloque no carrinho para realizar compra. É uma modalidade que traz praticidade e certamente irá crescer cada vez mais.

  1. Entregas rápidas – A logística é o grande diferencial para a decisão de compra na internet, e um marketplace que conseguiu trabalhar muito bem essa questão foi o Mercado Livre, que tem a modalidade full, onde o armazenamento, separação, embalagem e entrega acontecem pelo mesmo canal.

Depois do início dessa operação, vieram “na carona” as bandeiras da B2W (Americanas, Submarino e Shoptime), a Amazon. Agora, no início de 2022, a Via (Casas Bahia, Ponto Frio e Extra) adquiriu a CNT Logística para oferecer o serviço para seus vendedores. Além do full, o Mercado Livre oferece a entrega flex, que é a entrega no mesmo dia.

O Magazine Luiza e as bandeiras da B2W já permitem comprar no site e retirar na loja física em um prazo de 2 ou 3 horas. Essas são tendências lançadas recentemente, e que vieram para ficar. O consumidor hoje quer agilidade.

  1. Compras multicanal (Omnichannel) – Esse tema já vem sendo falado há algum tempo, aparecendo como tendência pelo nos últimos 5 anos. Mas a importância do desenvolvimento desse modelo de negócio é inegável, por isso, não tem como quem atua em e-commerce ficar fora. Existem diversas vantagens desse modelo, é possível, por exemplo, comprar online e retirar na loja física, comprar online e trocar o produto na loja, ou o vendedor da loja física oferecer produtos para receber em casa.

Uma categoria que ganhou muita força e tem potencial de crescer ainda mais nessa modalidade é a de supermercado. Imagine poder realizar a compra online e, depois, passar no mercado, no caminho de casa, e buscar a compra que está pronta para retirada.

  1. Formas de pagamentos – A modernização do pagamento é outro ponto fundamental, e indispensável para passar credibilidade aos que têm receio de colocarem os dados de cartões na internet. O Pix é a modalidade de consolidação para 2022, essa forma de pagamento vem se popularizando cada vez mais, e não existe nenhum caso de fraude até o momento.

Já existem outras formas inovadoras que estão “chegando para ficar” como o Whatsapp Pay – pagamento que pode ser feito de forma simples e rápida, sem taxas, via aplicativo do Whatsapp. Não podemos também deixar de citar as criptomoedas que alguns dos grandes marketplaces irão passar a aceitar, em um futuro próximo. – Fonte e outras informações: (https://petina.com.br/).