Brinquedos do Chão: A natureza, o imaginário e o brincar
Gandhy Piorski – Peirópolis – Pesquisador, artista plástico, teólogo, esforça-se para resgatar os dons infantis de criar brinquedos com as mãos, cristalizando sonhos, descortinando e dimensionando um universo mágico, que certamente propiciará uma interessante tempera para uma vida adulta. Um especial contraste com as inovações tecnológicas, que hoje nos deparamos, que nos massifica e muitas vezes, ajuda a afastar infantes de convivência e jogos telúricos, que só os adultos menos jovens lembram-se. Um esforço que deve ser aplaudido, enfaticamente propalado.
Democracia Participativa no Direito Urbanístico
Celso Maran de Oliveira – Dulce Margarida de Jesus Lopes – Isabel Cristina Nunes de Sousa – Pedro Luciano Colenci – Edufscar – Grupo de mestres bem intencionados, efetuou interessante trabalho comparativo entre as cidades de São Carlos – São Paulo -Brasil e Coimbra – Portugal. Conclusões interessantes sobre direito urbanístico, são transmitidas. Importante ferramenta para embasar nosso Plano Diretor Municipal. Oportuno.
A Arte é Meu Ofício
Matarazzo – Artistas brasileiros, de ramos diferentes: letras, esculturas, pinturas, abrilhantam as páginas dessa coletânea. São quinze relatos, orquestrados pela editora, que também oferece seu depoimento. Cada um contando sobre suas expertises, experiências, lançamentos e sucessos. Inspirador.
Sonhar Alto, Pensar Grande
Theunis Marinho – Gente – Um “mineirinho” que tornou-se presidente de uma secular companhia alemã. Naturalmente esta frase servirá meramente de introito, para uma vida tão sofrida, ardorosa e finalmente vitoriosa. O autor inicia sua autobiografia, elencando quinze lições aprendidas em sua trajetória. Descreve sua vida, mesmo quando em momentos sofridos, sem pieguismos, com bastante humor, espargindo muito sabedoria, que naturalmente foi fundamental para consecução dos seus objetivos. Um exemplo a ser estudado e devidamente copiado.
O Tempo Entre Sombras
Neida Lúcia Moraes – LerLisa – A partir de um personagem real, contido em documentos manuseados na Torre do Tombo, em Lisboa, sobre a “Santa Inquisição” no Espirito Santo, a professora, ficçionou um drama, entremeado com cores apaixonadas, sem perder seu viés histórico. Trata-se de Nuno, um réu brasileiro, que resolveu assumir o risco de expor suas ideias, avançadas e desafiadoras, frente a uma Igreja francamente dominadora. Nuno atreveu-se, por exemplo, a dizer que Deus era a própria Natureza. Pagou muito caro pela juvenil audácia. Real entretenimento garantido.