Antes de conhecer o processo de compra de empresas no Brasil é imprescindível o empreendedor entender os motivos que levam uma empresa a ser vendida. Esses podem ou não ser um sinal de que esse investimento vai dar certo.
Sobre esse tema, o Sebrae esclarece que um dos principais motivos de venda é a falta de planejamento ou capacidade para administrar o negócio, tendo em vista que o empresário precisa de ambas as ações para manter sua empresa.
Logo, apenas a vontade de empreender não é suficiente para o sucesso do negócio, sendo que a falta de planejamento estratégico fatalmente levará à falência e, consequentemente, forçará o dono ou os donos a vender sua empresa para outras pessoas.
O Código Civil Brasileiro dispõe que o novo dono ou sócio torna-se responsável por sanar quaisquer problemas em aberto. Logo, antes da compra é necessário checar algumas informações fiscais e contábeis para não “entrar numa furada”, tais como: existência de débito fiscal, de processos judiciais, dívidas com funcionários, em relação a férias, por exemplo; se possui boa relação com seus fornecedores e clientes.
Essencial também averiguar toda documentação da empresa, desde contratos e carteira de clientes até dados fiscais. Se a empresa já possui algum contrato de concessão ou um arrendamento atual para o local onde está instalada, o futuro comprador terá duas escolhas: assumir os pactos existentes ou negociar novos contratos. Em relação à análise das declarações fiscais da empresa nos últimos cinco anos, o intuito é verificar a rentabilidade real do negócio e ficar ciente de qualquer tipo de responsabilidades fiscais e dívidas. Nesse último caso, a ajuda de um bom escritório de contabilidade é fundamental.
Recomenda-se ainda celebrar um acordo de confidencialidade, indicando que o pretenso investidor não utilizará as informações sigilosas da empresa em questão para qualquer outra finalidade que não seja a tomada de decisões sobre compra-la ou não.
Portanto, antes de comprar um empresa, imprescindível contar com a ajuda de um contador para avaliar contabilmente a situação financeira e patrimonial da empresa, examinando inclusive o Balancete ou Balanço da empresa. Nos demonstrativos existem as estruturas denominadas como Ativo e Passivo. Dessa forma, ter-se-á uma maior clareza das informações que estão sendo apresentadas.