Direito de resposta
J. B. Oliveira (*)
O doutor Luiz Flávio Borges D’Urso faltou com a verdade!
A edição do dia 5 deste mês corrente, estampa um artigo de autoria do Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso eivado de inverdades!
Como conheço há muuuuuuuuuuitos anos esse advogado paulistano – e como sou também advogado – senti-me no indeclinável dever de exercer o direito de resposta, visando resgatar a verdade!
Historiando: embora já nos conhecêssemos, o Dr. D’Urso e eu nos aproximamos mais em 1992. Eu fazia, na ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, o Curso de Política e Estratégia e havia escolhido para o Trabalho de Conclusão de Curso o tema “Privatização de Presídios”. Sabedor de que o Dr. Luiz Flávio dominava o assunto, fui entrevistá-lo em seu escritório, então na rua Dr. Rodrigo de Barros. Após conversarmos longa e agradavelmente, saí com ricos subsídios para o TCC.
Nesse mesmo – distante – ano de 1992, fui eleito Presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Centro de São Paulo, e quem integrou nossa diretoria como Secretário foi, para honra nossa, o Dr. Luiz Flávio. Mais tarde, a seu convite, participei várias vezes do programa por ele apresentado na TV OAB, e gravado na suntuosa sede do Nacional Club.
Tempos depois, em frente à Faculdade de Direito do Largo São Francisco, encontrei-o. Com o sorriso e cordialidade que o caracterizam, falou-me que estava, na gestão do amigo comum Dr. Rubens Approbato Machado, presidindo a Comissão do Jovem Advogado. Concitou-me a me aproximar mais da administração e emendou convite para que eu proferisse palestra sobre oratória na Ordem. Atendi-o, de bom grado.
Então, veio o momento em que, fui dos primeiros a procurá-lo, e lhe disse: “Não sei quais serão os outros postulantes ao cargo, mas você é o meu candidato”! Aí, espontaneamente, um arrojado grupo de colegas-líderes se formou, criando o chamado “Núcleo duro”, que – fiel à minha formação militar – preferi chamar de “Estado-Maior de Campanha”.
Quando, sem ter o que criticar no candidato D’Urso, um adversário acusou-o de ser “jovem demais” para o cargo, respondi: “Se ser jovem é um mal, é um mal que o tempo cura…!” Eleito, teve gestão tão marcante que se reelegeu duas vezes, permanecendo por 9 anos no cargo.
Acompanhei-o como Conselheiro e Presidente da Comissão de Relações Corporativas e Institucionais. Fiz também as vezes de Mestre de Cerimônias em algumas solenidades, e a locução do vídeo institucional da Secional. Ao longo desse tempo, ouvi-o falar em público incontáveis vezes. Sempre bem!
Esta sinopse mostra quanto conheço o Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso, e quão autorizado me sinto para afirmar que sua declaração “Eu não nasci para falar em público” é absolutamente inverídica, falsa e mentirosa! Ele nasceu, sim, para falar em público! Ou em particular; na Ordem ou na sociedade; em debate ou em entrevista; em réplica ou em tréplica; em juízo ou fora dele!
Na verdade, ele é um exímio orador, que domina, como poucos, tanto a Eloquência quanto a Retórica!
*J. B. Oliveira, consultor de empresas, é advogado, jornalista, professor e escritor.
É membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e da Academia Cristã de Letras.
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