Não é de hoje que o inglês é considerado um pilar fundamental e uma grande oportunidade de crescimento no mundo corporativo. Afinal, as empresas estão cada vez mais em busca de profissionais capazes de se destacar internacionalmente, ampliando suas oportunidades no exterior por meio da fluência na língua inglesa.
Essa importância pode ser observada em dados recentes. De acordo com um levantamento realizado pela Catho no segundo semestre de 2024 revelou a diferença salarial média entre profissionais fluentes em inglês e aqueles que não dominam o idioma, segmentado por nível hierárquico: Técnico (49%); Analista (58%); Operacional (133%); Especialista (51%); Supervisores/Coordenadores (78%); e Gerente/Diretor (164%).
Esse cenário, no entanto, reflete uma questão mais ampla: a baixa proficiência em inglês no Brasil, que limita o acesso de muitos profissionais a essas oportunidades globais. Segundo um estudo realizado pelo British Council, organização internacional dedicada à educação e às relações culturais, apenas 5% da população brasileira consegue se comunicar em inglês, e mais preocupante ainda, desse percentual, apenas 1% domina o idioma fluentemente. Esses números destacam um problema no ensino do idioma no Brasil.
Para Carolina Moraes, vice-presidente de desenvolvimento de negócios no Jiveworld English, “um dos grandes desafios enfrentados pelos brasileiros que já estudaram inglês, mas não conseguem atingir a fluência, é a dificuldade em compreender o idioma como ele é falado na vida real.”
Segundo ela, os cursos de idiomas frequentemente não priorizam o treinamento da escuta com conteúdos autênticos, deixando muitos alunos despreparados para lidar com o inglês usado por falantes nativos em situações cotidianas.
“Muitos cursos e métodos de aprendizado prometem “fluência”, e, ainda assim, depois de centenas de horas e de esforço depois, os alunos se encontram insatisfeitos com suas habilidades de entender e se comunicar em inglês, e continuam à procura de uma solução mágica”, aponta Carolina.
A prática do ensino de línguas foca em leitura, escrita e fala. Quando se incentiva a audição, é quase sempre para uma versão da língua cuidadosamente articulada, automática e falada lentamente. Ainda segundo Carolina, “compreender a fala natural é um grande desafio, e sem habilidades auditivas fortes, é quase impossível usar o idioma de forma plena, nas diversas situações da vida real.”
É importante capacitar os alunos de inglês a treinar a escuta, com situações reais, como conversas que incluem várias pessoas falando simultaneamente, interações em contextos variados e diálogos com uma variedade de sotaques e formas de expressão.
A relevância do inglês no mercado de trabalho vai além dos benefícios financeiros. Segundo a Enciclopédia Britânica, o inglês é o idioma mais falado no mundo, com cerca de 1 bilhão e 270 milhões de falantes globais. Isso reforça ainda mais a necessidade de investir na proficiência.
O domínio do inglês é, além de uma vantagem competitiva no mercado global, uma exigência para quem deseja se destacar. Soluções como o Jiveworld English representam passos importantes para superar barreiras e criar mais oportunidades aos profissionais brasileiros. “O Jiveworld é uma solução, mas é importante que o país como um todo invista em métodos eficazes de ensino que preparem os brasileiros para se destacarem no cenário internacional”, conclui Carolina Moraes.
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