As quatro fases do colaborador e como cuidar de cada uma delas

em Carreira e Mercado de Trabalho
sexta-feira, 07 de junho de 2024

Toda a empresa tem colaboradores que estão em níveis de maturidade diferentes, e para saber lidar com isso, o líder precisa exercer estilos de liderança diferentes e em paralelo, treinar o time para que todos permaneçam cada vez mais engajados. Ou seja, entender o momento de cada um para ajudá-lo a ir a um nível cada vez mais alto.

Segundo Marcus Marques, especialista em Aceleração empresarial e CEO do Grupo Acelerador, existem quatro níveis de maturidade do colaborador dentro de uma empresa, que são Bebê, Criança, Adolescente e Adulto. “Em cada um deles, o empresário e o gestor precisam entender sobre como agir, treinar e orientar. O momento de cada um é diferente, e para que ele cresça, do ponto de vista corporativo, é essencial entender esses estágios”, relata.

E para desenvolver o colaborador, fazendo com que ele saia do nível bebê e chegue ao adulto, Marcus relata a importância de exercer a liderança situacional. “Cada colaborador tem que ser liderado conforme a maturidade, dessa forma é relevante avaliá-lo com um teste quando ele chega.

Pergunte qual atitude ele teria em uma situação de crise ou que seu gestor esteja ausente? Também no dia a dia, conforme as decisões e atitudes que ele toma, é indicado manter essa avaliação para que ele se desenvolva e o gestor possa apontar como ele pode melhorar”. O especialista ressalta que é imprescindível o uso de uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento dos liderados.

“O feedback um a um, de forma periódica seja semanal ou a cada 15 dias, precisa ser aplicado pelo gestor da área. Dessa forma, é possível saber como que o colaborador está se sentindo, quais suas dificuldades e também mostrar como está seu desenvolvimento ao longo dos dias, projetos e atitudes que ele se envolveu. Anotar sempre as entregas e comportamentos. O desenvolvimento dele vai acontecer com o tempo”.

Abaixo, Marcus separou cada nível que se encontra o colaborador e como que o gestor deve atuar em cada cenário. Confira:

  • Bebê – Precisa de um gestor cuidador, alguém que esteja sempre disponível, porque requer muitos pontos de contato;
  • Criança – Exige um gestor professor, que orienta e ensina, ainda com alta frequência de interações.
  • Adolescente – Busca um gestor/treinador, com contatos moderados, preparando-o para mais autonomia.
  • Adulto – Gestor delegador, pronto para voar sozinho com mínima supervisão.

É imprescindível reconhecer que cada colaborador passa por diferentes fases de desenvolvimento na empresa, e cabe aos líderes compreender esses momentos para orientá-los de maneira eficaz.

A liderança pode ser baseada na adaptação aos níveis de maturidade de cada colaborador e do fornecimento de feedback periódico e individualizado, sendo assim possível promover um crescimento do liderado.

Investir no desenvolvimento pessoal e profissional de cada membro da equipe beneficia o colaborador e fortalece o time como um todo, contribuindo para o sucesso da empresa a curto, médio e longo prazo. “É como sempre digo, não existe CNPJ forte com CPF fraco. Fortaleça o seu time e mantenha os melhores colaboradores ao seu lado”, conclui Marques.

Fonte e outras informações: (https://www.aceleradorempresarial.com.br/).