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ROI em educação empresarial não é um bicho de sete cabeças

em Artigos
terça-feira, 08 de março de 2016

Rafael Pinho (*)

Você sabe calcular o quanto foi investido em sua empresa e em seus funcionários? Se sua resposta foi não, não precisa ficar preocupado.

Muitos CEOs de grandes companhias não sabem qual é o retorno investido em cada área. E a dificuldade em calcular esse valor não deve ser tratada como um bicho de sete cabeças. O ROI vem da sigla Return on Investiment (que em português significa, Retorno sobre o Investimento) e nada mais é que um cálculo financeiro que tem o objetivo de calcular a taxa de determinado investimento feito pela empresa. Mas, afinal, como aplicar esse cálculo na Educação Empresarial?

Esse cálculo serve para tudo que foi investido na empresa, desde campanha publicitária, contratações de novos funcionários ou treinamentos específicos. Tudo que for considerado investimento precisa ser avaliado e o retorno tem que ser positivo para a empresa. Setores como os de comunicação e recursos humanos têm adotado cada vez mais técnicas de ROI na tentativa de mensurar os benefícios trazidos a sua empresa.

Criador do conceito ROI, Jack Philips revela a existência de cinco níveis de avaliação afim de uma melhor mensuração nos resultados: Reação, Satisfação e Ação Planejada; Aprendizado; Aplicação e Implementação; Impacto e Retorno sobre o Investimento. Tais fases, de acordo com Philips, facilitariam na hora de relatar os dados obtidos.

Para exemplificar esse assunto podemos usar um treinamento para aumentar as vendas de sua empresa. O investimento colocado nesse workshop e no aprendizado de seus funcionários tem que ser revertido em aumento de vendas para empresa. Sendo assim, é possível calcular o quanto foi colocado de investimento nesse treinamento e qual retorno em números, vendas e lucro real foi obtido.

Tudo isso ainda pode parecer muito confuso e complicado para ser colocado em prática. Mas hoje em dia é necessário que as empresas saibam e estejam cientes onde estão sendo aplicados seus investimentos e o retorno obtido com eles. O setor de educação não foge a essa regra e deve, sim, ser mensurado. O controle dessa situação pode ter importantes transformações em seu negócio garantindo o sucesso da empresa.

(*) – Formado em Engenharia pela PUC-RJ, com especialização pelo programa de International EMBA da FIA e mestrando em Educação pela Universidade Aberta de Portugal, atuou por 10 anos em grandes empresas como Shell e Itaú e desde 2011 como empreendedor no segmento educacional.