Edson Pudence (*)
Sempre fiquei encantado com as festas de final de ano, em especial com a do Natal.
No entanto, a maioria de nós sabe que esta data passou a ter uma orientação predominantemente comercial, o que acabou por confundir o propósito de sua real comemoração cristã. Porém, não acredito que seja preciso deixar de considerar a prática da fé em detrimento ao desenvolvimento de nossos negócios.
Assim sendo, todos aqueles que se dedicam às atividades ligadas a hotéis, bares e restaurantes podem, perfeitamente, agregar toda a magia do Natal à magia do encantamento do seu cliente. Seja qual for sua orientação de fé, é inegável a magia do período natalino sobre todos nós. As pessoas passam a sorrir mais. Passam a abraçar mais. Passam a ser mais tolerantes, seja por suas convicções ou pela necessidade da reciprocidade ante ao comportamento dos outros.
Por tudo isso, percebe-se que o período de final de ano favorece todas as iniciativas voltadas ao encantamento dos clientes e, por consequência, maiores lucros e a possibilidade de que toda essa mágica se prolongue pelos anos vindouros. Preparar-se de modo adequado e cuidadoso é o básico a se recomendar. No entanto, lanço o desafio de que os gestores se preparem de dentro para fora. Que além de cuidar de seus estabelecimentos, que cuidem de seu próprio interior.
Se o dono é a alma do negócio, como muitas vezes lemos e ouvimos, nada mais recomendável de que esses cuidem de suas próprias almas – ao menos aqueles já convencidos de que temos uma. Essa preparação deve preceder a tudo aquilo que o gestor desejar fazer no período das festas de final de ano. E há muito por se fazer no sentido de encantar os clientes.
Porém, não basta decorar o seu hotel ou restaurante com uma linha de “festão” ou bolas de Natal. Isto já foi feito de todos os modos e cores. Nada contra a decoração tradicional no período natalino, mas não basta. O gestor precisa ser criativo, socorrendo-se de decorações inovadoras, de músicas e performances, lançamento de pratos criativos, de mimos e pequenos agrados nos quartos e dependências dos hotéis, com detalhes nos uniformes e criatividade no marketing.
Dedicar especial atenção às crianças que acreditam na magia do Natal também é fundamental. Atentar-se às limitações físicas dos mais velhos e com as demandas dos jovens casais. Nesse ponto, gostaria de ressaltar a importância de se investir na alegria e felicidade dos colaboradores. Pensem que, para toda a magia do Natal se realizar, será necessário que os verdadeiros “duendes” estejam prontos a colaborar.
Nossos colaboradores deixam as suas famílias para servir ao “patrão” e aos clientes. A magia do Natal deve acontecer para todos, caso contrário, não será magia, apenas um truque. Se a magia do Natal acontecer para todos, certamente o ano vindouro será de alegria, muito trabalho e prosperidade, afinal, não há prosperidade sem trabalho, paz e harmonia.
Nada diferente daquilo que aprendemos e damos o nome de fé.
Boas festas!
(*) – Sua missão é desmitificar a felicidade, os hábitos diários e encontrar o prazer nos pequenos e grandes detalhes do cotidiano, desde apreciar um por do sol até degustar uma premiada garrafa de vinho (www.edsonpudencepalestrante.com.br).