Diego Boesso (*)
Não é de hoje que a alta demanda por profissionais qualificados na área de Tecnologia tem tirado o sono de muitos nós, líderes da área.
Se por um lado é grande o número de pessoas que buscam trabalho no Brasil, por outro, a falta de qualificação profissional faz o setor ter um aumento frequente do déficit de vagas. De acordo com um estudo realizado pela Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, as empresas de tecnologia precisarão de 797 mil talentos até 2025.
No entanto, o número de formandos está aquém da demanda, e a projeção é de um déficit anual de 106 mil talentos, totalizando aproximadamente 530 mil em cinco anos.
Os números apresentados pelo estudo refletem o crescimento acelerado do setor de TI, e deixam clara a urgente necessidade de que a formação profissional também seja ampliada no mesmo ritmo.
Não é difícil encontrar empresas que não conseguem preencher todos os seus postos de tecnologia ou que têm menos profissionais de TI do que o necessário, por isso, passou a fazer parte de muitas empresas desenvolver políticas e processos de aprendizado e desenvolvimento contínuos aos seus colaboradores.
Desenvolver jovens profissionais de TI e aumentar a diversidade, sobretudo mulheres e negros, passou a ser um grande desafio dessas empresas para reduzir a falta de pessoas qualificadas no setor. Ainda que a alta rotatividade dos profissionais seja realidade, é possível diminuir o turnover ao promover programas de desenvolvimento de carreira e acompanhamento destes profissionais.
Aqui na Co.Aktion, utilizamos a tecnologia para desenvolver produtos e projetos que tragam inovação para os problemas e desafios de Customer Experience do mercado, e acreditamos que o investimento na formação e desenvolvimento de profissionais é caminho mais sustentável e escalável para ampliarmos nosso negócio.
Nosso programa de desenvolvimento, o Carreiras In Aktion, tomou corpo em abril com uma metodologia cíclica de avaliação, plano de desenvolvimento, acompanhamento e feedbacks constantes sobre competências técnicas e comportamentais necessárias para se exercer cada função nas áreas de tecnologia e demais. Junto desse processo, há também os comitês de calibração entre a liderança e a área de People, analisando e acompanhando de forma individual cada pessoa das áreas.
Esse programa, junto de processos e uma estrutura de lideranças adequada, permitiu a chegada de jovens desenvolvedores que foram contratados recentemente, em parcerias com escolas de programação, gerando um movimento de inclusão e desenvolvimento de carreira em toda estrutura, pois as oportunidades mais seniores, são preenchidas por pessoas que já fazem parte do time.
Compreender com clareza o atual momento e objetivos de carreira dos nossos Colabs, é fundamental para manter um time engajado, feliz e com propósito transformador, para que todos tenham prazer de pertencer e trabalhar!
(*) – É head de Produtos e Tech na Co.Aktion (https://coaktion.com/).