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Estratégias necessárias para acompanhar as inovações no Comex

em Artigos
terça-feira, 03 de maio de 2022

Renato Figueiredo (*)

Quando olhamos para o cenário de Comércio Exterior no Brasil, é praticamente unânime a existência de um amplo movimento rumo à transformação digital.

Isso significa, na prática, que grande parte dos envolvidos no segmento estão utilizando ferramentas inovadoras em prol de uma série de benefícios importantes. Fato é que a tecnologia tem reformulado engrenagens cruciais para o andamento de operações rotineiras para importadoras e exportadoras, atribuindo um novo estágio de agilidade, segurança e eficiência à gestão em sua totalidade.

Entretanto, se por um lado esse é um objetivo cujo investimento se justifica pela grande quantidade de vantagens a serem extraídas, não é fácil dar o primeiro passo e superar um passado de processos manuais, especialmente para empresas com pouca ou quase nenhuma expertise no campo tecnológico. Isso posto, algumas recomendações são necessárias e podem servir de referência para um planejamento estratégico que aproveite todo o potencial por trás da inovação.

. É preciso contar com as soluções adequadas – Neste contexto, o Governo Federal tem implantado programas que contam com a finalidade de facilitar a comunicação entre instituições públicas e privadas, por meio de ferramentas apoiadas no ambiente digital. Sem dúvidas, ainda existe um longo espaço para aprimoramento, na medida em que muitos desses sistemas estão sendo testados.

Até por essa postura de escalabilidade, é essencial que empresas da área se mantenham atentas, de olho em atualizações e mudanças que não deixarão de surgir. Afinal, o próprio conceito de inovação carrega em si o pressuposto de melhoria contínua, o que torna o quadro bastante promissor para o futuro do Comércio Exterior. Claro, é importante destacar que hoje já é possível reformular a gestão como um todo, passando por etapas cruciais para o andamento do negócio.

No mercado, existem provedores preparados para analisar a realidade operacional da companhia e apontar, de forma estratégica, onde e como a tecnologia pode ajudar. Pensando nisso, o gestor deve considerar aspectos relevantes na hora de contratar determinado produto, sempre priorizando soluções reconhecidas e que vão além do aspecto processual, o que nos leva ao próximo tópico.

. Parceria especializada traz clareza para transição ao digital – Acompanhar a onda de inovação não é uma tarefa de simples execução. Exige uma mudança a nível cultural, pois afeta hábitos de trabalho que por anos foram dominantes no segmento. Portanto, é de suma importância que as empresas busquem um suporte especializado, para que o uso da máquina seja consciente, provocando os resultados desejados e correspondendo às expectativas depositadas pelos profissionais.

Com uma estrutura tecnológica funcional, somada ao conhecimento técnico de especialistas no setor, a empresa conseguirá absorver, quando for necessário, todas as iniciativas elaboradas pelos órgãos vigentes, sem maiores dificuldades ou empecilhos. Essa condição positiva de disrupção traz estabilidade para as atividades, deixando-as em um ritmo produtivo condizente com as demandas atuais.

Encerrando o artigo, destaco que a tecnologia é peça-chave para que a modernização do Comex continue avançando, culminando em um ambiente cada vez mais competitivo. Porém, também é indispensável que lideranças do Comércio Exterior utilizem o componente digital sob um viés estratégico.

Desse modo, a relação de importadoras e exportadoras com o Governo Federal deixará de ser um entrave, abrindo portas para uma comunicação agilizada, simplificada e compatível com a realidade global.

(*) – É Diretor Comercial na eCOMEX NSI (www.ecomex.com.br).