Kerry Reid (*)
A segurança virtual é tão importante quanto a segurança física das empresas.
Cada vez mais há que se investir no controle de acesso de colaboradores, visitantes, fornecedores, entregadores, prestadores de serviços terceirizados e, inclusive, de veículos. Afinal, é fundamental que se tenha a sensação de real segurança de pessoas, do patrimônio e de operações.
Para as empresas, também é vital que se tenha pleno controle de acesso às informações e ao banco de dados. Até mesmo a certificação internacional ISO 27001 prevê a gestão de segurança da informação como característica obrigatória das melhores práticas no mundo dos negócios.
O controle de acesso – seja físico ou virtual – tem se mostrado um processo que diferencia uma empresa de seus concorrentes. Mas não deve se basear em apenas um fator já obsoleto, como o uso de cartões simples ou mesmo de senhas. Para que as empresas possam decidir e controlar exatamente quem tem acesso a determinado ambiente ou sistema, o uso de autenticação biométrica vem sendo cada vez mais indicado.
Através do reconhecimento de impressões digitais de forma rápida, conveniente e segura as pessoas vão tendo acesso liberado ou recusado a setores estratégicos que estão relacionados ao crescimento e ao posicionamento no mercado. A tecnologia biométrica com base na imagem multiespectral das impressões digitais vem substituindo senhas e provando sua superioridade em todos os segmentos da economia.
A superioridade dessa tecnologia permite que o leitor identifique não apenas a impressão digital externa da uma pessoa, mas também a interna – de uma subcamada da pele, irrigada pela corrente sanguínea –, fazendo com que essa tecnologia classifique corretamente quase 100% das pessoas e identifique prontamente tentativas de uso de impressões digitais falsas.
Vale ressaltar que investir em leitores mais simples, e, portanto, mais baratos, pode resultar na violação da segurança diante de golpes que fazem uso de dedos sintéticos, feitos à base de látex transparente, silicone, borracha e uma centena de outros materiais. Métodos de identificação baseados em imagens de baixa qualidade são frequentemente associados a esse tipo de fraude. Por isso, a qualidade da imagem é fundamental para o aumento de segurança.
A tecnologia de imagem multiespectral permite que um único dispositivo biométrico seja capaz de autenticar de forma confiável uma ampla gama de usuários, sob uma ampla gama de condições ambientais. Isso garante à organização um nível sofisticado de informações relativas ao movimento de pessoal, vital para protocolos de determinadas organizações.
Ao investir em um controle de acesso através da autenticação biométrica com imagem multiespectral, empresas demonstram ao mercado o quanto se preocupam com a segurança de pessoas e informações, e o quanto estão cientes de que proporcionar um ambiente físico e virtual bastante seguro para todos à sua volta faz a diferença no mundo dos negócios, reduzindo significativamente os riscos de violações de segurança física, bem como ataques cibernéticos.
(*) – É vice-presidente comercial da HID Biometrics – empresa do grupo HID Global, Assa Abloy (www.hidglobal.com/biometrics).