Estima-se que metade dos produtos embalados nos supermercados contenham óleo de palma e que cada ser humano consuma cerca de 8kg desse produto por ano. Além dos alimentos, o óleo está nos cosméticos, maquiagem, creme dental, sabão e outros itens de limpeza. O óleo de palma serve ainda para a produção de biodiesel e para a geração de energia elétrica.
A grande diversidade na sua utilização faz o óleo de palma ser o óleo mais consumido no mundo. Com produção concentrada na Ásia, em países como Indonésia, Malásia e Tailândia, o Brasil começa a se destacar nessa área. É o quarto colocado no ranking de maiores produtores mundiais.
Atualmente, 200 mil hectares são cultivados no Brasil com a palma de óleo ou dendezeiro, mas o país conta com mais de 30 milhões de hectares aptos a cultivar a planta, que dá origem ao óleo de palma. Para Milton Steagall, CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), maior produtor de óleo de palma da América Latina, ampliar a produção dessa matéria-prima no Brasil significa fortalecer a economia verde e o desenvolvimento socioeconômico da região Amazônica.
A Amazônia Legal conta com 28,1 milhões de habitantes, segundo o último levantamento realizado em 2020, o que representa 13% da população brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) da região, porém, totalizou R$ 613,3 bilhões em 2018, o que representa pouco mais de 8% do PIB do País.
“A região está no centro do debate global sobre mudanças climáticas e sofre com problemas relacionados com a destruição do seu patrimônio natural pelo desmatamento, baixo progresso social e subdesenvolvimento econômico. A palma de óleo é uma solução para a região, já que seu cultivo não pode ser mecanizado. Nas operações da BBF, em cinco estados do Norte do país, geramos mais de seis mil empregos diretos e mais de 18 mil indiretos, fazendo da empresa uma das maiores empregadoras da região norte do país”, afirma.