Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que, em média, mulheres compõem mais de 40% da força de trabalho agrícola nos países em desenvolvimento. Uma contribuição relevante nesse setor.
No entanto, ganham significativamente menos do que os homens, pois não têm o mesmo nível de acesso a recursos produtivos e oportunidades. Essa lacuna de gênero é encontrada em muitos bens, insumos e serviços, como terra, gado, trabalho, educação, extensão, informação, serviços financeiros e tecnologia. As mulheres também estão subrepresentadas na maioria das instituições locais e nos mecanismos de governança e, portanto, têm menos oportunidades de influenciar os processos de tomada de decisão relevantes.
Cynthia acaba de lançar o livro “As donas da p* toda – Cebration” com o capítulo “As, se eu fosse homem… não faria parte das ‘donas da p* toda’”, que aborda a questão do empoderamento feminino e do poder de transformação da mulher, trazendo uma reflexão de que não podemos ficar de braços cruzados diante de nenhum tipo de preconceito e intolerância, “mesmo que nossa ação, no momento, pareça pequena, ela reverbera no universo e poderá, inclusive, salvar vidas”, enfatiza a agrônoma que foi uma das cinco mulheres entre 36 homens que se formaram em sua turma e durante os cinco anos de estudos sentiu a dificuldade de ocupar um espaço onde havia tão poucas mulheres.