Segundo dados fornecidos pela RASIP, a empresa pretende aumentar a colheita de maçã em quase 30% comparado a colheita do ano passado, com projeção de atingir 67 mil toneladas de maçãs na safra de 2023.
Apesar das condições climáticas adversas com a geada tardia em novembro de 2022 e a forte seca do estado gaúcho no primeiro trimestre de 2023, a expectativa da colheita são frutos com peso médio de 120 gramas para Gala e 140 gramas para maçã Fuji, acima dos pesos do ano interior. A empresa é atualmente uma das maiores produtoras de maçãs no Brasil.
A exportação da fruta neste ano deve atingir a marca de 20% da produção. Lembrando que na região de Vacaria – RS é produzido mais de 80% de toda maçã produzida em solo gaúcho e a RASIP foi uma das primeiras a exportar maçãs, neste ano a empresa deve vender cerca de 13 mil toneladas para Rússia, Bangladesh, Irlanda, Inglaterra, Colômbia entre outros.
Segundo Fábio Pizzamiglio da Efficienza, por mais que existam desafios, a exportação ainda pode ser o caminho para os produtores nacionais de frutas. “Apesar dos desafios enfrentados pela indústria de frutas brasileira, como o aumento dos custos de logística e a inflação em alguns mercados, ainda há grandes oportunidades para exportação”, afirmou.