Catar registra aumento de 40% na importação de frango do Brasil
A Copa do Catar tem estampado os jornais do mundo inteiro, com notícias sobre os jogos e polêmicas. Porém, o que poucos brasileiros sabem é que o país Árabe conta com uma relação comercial com o Brasil que viu, em 2022, um crescimento. Um exemplo disso está nos dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que mostrou um aumento de 40% do volume de carne de frango comprada do Brasil. É possível pensar que um churrasco no Catar pode ter um sabor reconhecido pelo brasileiro. Isso porque 52% dos produtos exportados pelo Brasil, com destino a nação do Golfo Persa, são aves, frescas, refrigeradas ou congeladas. Já a carne bovina representa 9%. O preço do quilo comercializado no Catar hoje é de US$ 5,63 – na conversão de hoje, podemos dizer que não sai por menos de R$ 29,93. (USD / 1 kg, Fonte: GlobalProductPrices.com). Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada na assessoria para o comércio exterior, explica que o crescimento na demanda de carnes brasileiras é uma tendência em alguns mercados. “É claro que a Copa do Mundo influencia no aumento da exportação de carnes para o Catar”, explica o executivo.
Brasil deve alcançar superprodução de mel em 2022
Para o agronegócio, o clima é um dos fatores mais importantes e determinantes para uma boa safra. E na apicultura não é diferente. Segundo especialistas, esse ano o clima está muito favorável para produção, principalmente no Sul (chuva retornando dentro da média histórica de pluviometria), Nordeste (com menos seca) e Sudeste (com bastante chuva). De acordo com dados da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (ABEMEL), foram produzidas, no Brasil, 55 mil toneladas de mel, em 2021. O professor Armindo Vieira Junior, fundador da Cia da abelha e membro da Escola de Apicultura, estima que, no fim de 2022, o Brasil deverá produzir em entre 56 e 60 mil toneladas de mel. “Tudo indica que será um recorde de safra, a maior produção já atingida”, prevê o especialista.
Prêmio de excelência do IAC em variedade de cana
Duas unidades agroindustriais da BP Bunge Bioenergia, uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar do Brasil, conquistaram o Prêmio Excelência IAC 2022. Idealizado pelo IAC (Instituto Agronômico), o prêmio homenageia empresas que mais se destacam no manejo varietal. Para chegar ao resultado, o Programa Cana do IAC avalia indicadores, entre eles o índice de atualização varietal (IAV) e o índice de concentração varietal ajustado (ICVA) (https://www.bpbunge.com.br/).
Versatilidade de cultivo destaca produção de abóbora tipo tetsukabuto no Brasil
A abóbora se destaca no mercado brasileiro muito por conta de ser uma variedade versátil, rústica, que apresenta características como altos níveis de produtividade, uniformidade e conservação pós-colheita. Essa é a abóbora tetsukabuto, um híbrido interespecífico de origem japonesa, que tem liderado a preferência de mercado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. O cultivo desse tipo de abóbora possui boa adaptabilidade às condições ambientais, boa aceitação de consumo, possibilidade de expansão de área de plantio, facilidade de produção e versatilidade de cultivo.
LongPing High-Tech inaugura nova planta em Primavera do Leste (MT)
A LongPing High-Tech está inaugurando o novo complexo industrial de Primavera do Leste (MT), uma super estrutura com usina de beneficiamento de sementes (UBS), unidade de pesquisa e desenvolvimento de produtos (R&D), laboratório de qualidade e o segundo centro de distribuição refrigerado no estado. Com 40 hectares de área total, a planta passa a ser uma das mais relevantes da companhia, no coração do agronegócio nacional.
Consórcio de máquinas agrícolas triplica vendas em cinco anos e reforça parceria com o agronegócio
Em cinco anos, as vendas de cotas do consórcio de máquinas agrícolas mais que triplicaram. As informações são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), coletadas com as administradoras que atuam no segmento de veículos pesados em que são inseridos os tratores, máquinas e implementos agrícolas. Realizado em maio deste ano, o estudo mostrou que o número de novos consorciados cresceu 326,5% no acumulado dos cinco últimos anos – de maio a maio dos respectivos períodos. Passou de 7,47 mil, em 2018, para 31,86 mil, em 2022. Grande parte dos novos consorciados vieram do Sudeste com 39,1% de participação no total de adesões a essa modalidade de compra, de acordo com os dados da associação. Com esse cenário, a Agritech, pioneira na indústria brasileira ao fabricar linhas de tratores, microtratores e implementos agrícolas voltadas para a agricultura familiar, investe no reforço de ofertas para aquisição dos equipamentos por meio de consórcio e, também, por meio da longa e consolidada parceria com o banco de fábrica da empresa, o DLL.
Mulheres administram mais de 30 milhões de hectares em propriedades rurais
Nos últimos anos, as mulheres têm conquistado espaço e contribuído ativamente para a evolução do setor agrícola, servindo de inspiração para que outras conquistem seu lugar na sociedade por meio do protagonismo em cargos estratégicos.
Estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto com a Embrapa e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que hoje as mulheres administram mais de 30 milhões de hectares (8,4% das áreas rurais do país). De acordo com levantamento do SEBRAE, são cerca de 1 milhão de representantes femininas comandando propriedades do agronegócio no Brasil.
Para a Engenheira Agrônoma Gabrielle Masson, Técnica de Desenvolvimento de Mercado da BRANDT do Brasil, empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia vegetal e tecnologia da aplicação, esse cenário é positivo, pois representa um avanço no que diz respeito à diversidade e ao respeito à presença de mulheres no campo, além de uma busca incessante por uma sociedade muito mais diversa e inclusiva.
“O crescimento da presença feminina no agronegócio é um sinal de que estamos evoluindo enquanto sociedade”, diz Gabrielle.
Alta dos defensivos agrícolas exige maior atenção dos produtores
Eficiência no campo é sinônimo de trabalho realizado com sucesso e com baixo custo. Sendo assim, a busca por produtos eficientes, que ofereçam respostas satisfatórias, é um dos maiores desafios do produtor rural. Neste cenário, o alto preço dos defensivos agrícolas exige dos produtores e técnicos uma compensação através da melhoria da eficiência nas aplicações, reduzindo perdas e, consequentemente, a necessidade de reaplicação de insumos com alto custo. Para se ter uma ideia, um dos principais problemas relacionados à pulverização é a deriva, que é o desvio da trajetória das gotas da direção do alvo e ocorre quando a tecnologia de aplicação não é bem empregada na lavoura. Ela pode ser responsável por até 45% de perdas na aplicação de defensivos agrícolas, conforme aponta estudo da Cotrisoja, além de atingir áreas fora das lavouras, inclusive trazendo contaminação do meio ambiente.
Com o objetivo de reduzir esse tipo de perda, a escolha do adjuvante agrícola a ser utilizado nas pulverizações faz toda a diferença. É o que aponta o resultado de um estudo conduzido pela FAPA – Fundação Agrária de Pesquisas Agropecuárias, de Guarapuava/PR, por meio dos pesquisadores Rodrigo Ferreira, Rone Batista de Oliveira, Erik Henrique Novak e Leandro José dos Santos (www.agrocete.com.br).