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Entenda como garantir a produtividade e controlar gramíneas na cultura do milho-safrinha

em Agronegócio
terça-feira, 07 de janeiro de 2025

O Brasil é um dos poucos países do mundo que realiza mais de um cultivo de grãos por ano na mesma área, como é o caso da sucessão soja e milho safrinha, cuja prática está concentrada nos Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná. A possibilidade de realizar múltiplas safras por ano, na mesma área, é viável graças ao desenvolvimento de sementes adaptadas a diferentes tipos de solo, clima e resistência a doenças e pragas. 

Plantado entre janeiro e março e colhido de junho a agosto, o milho safrinha é um dos principais motores do agronegócio brasileiro. Segundo a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, a produção em 2024 deverá atingir 119,74 milhões de toneladas, confirmando sua importância estratégica. Contudo, o sucesso da cultura depende de um manejo eficiente das lavouras para garantir a produtividade.  

No caso do milho safrinha o cenário merece ainda mais atenção, pois a competição com as plantas daninhas pode causar perdas na produtividade, além de servir como abrigo para pragas durante a entre safra.  

Lenisson Carvalho, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, explica que manejar adequadamente a braquiária inclui ajustar a densidade de semeadura e realizar a correta supressão da forrageira com a aplicação de herbicidas: “No sistema de produção soja-milho safrinha, o investimento no controle de plantas daninhas vem crescendo, resultado do aumento da flora infestante e do banco de sementes invasoras que reduz a produtividade no milho e trazem dificuldade para dessecação pré-plantio da soja. A eficiência do Brucia e flexibilidade em mistura com herbicidas parceiros, permite ao produtor ter o melhor controle das plantas daninhas e proteção da produtividade na sua lavoura”.

Para combater esse problema, a Ourofino Agrociência tem o Brucia, um herbicida seletivo pós-emergente de última geração, que controla gramíneas resistentes, como Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), Capim-amargoso (Digitaria insularis), Capim-braquiária (Brachiaria decumbens), Colchão-de-capim (Digitaria horizontalis) e Trapoeraba (Commelina benghalensis). 

Isso porque o Brucia foi desenvolvido para atender à necessidade de controle em situações de alta infestação. Sua tecnologia exclusiva garante um ótimo desempenho contra plantas resistentes e em estágios críticos de desenvolvimento, garantindo seletividade para a cultura do milho, eficiência contra plantas em diversos estágios de crescimento; redução da pressão do banco de sementes invasoras, beneficiando cultivos subsequentes.  

No entanto, segundo o especialista da Ourofino Agrociência, um dos aspectos que facilita muito é o fato do produto ter eficiência no controle destas plantas daninhas na fase inicial de crescimento. Já que, uma vez estabelecidas, as plantas daninhas se tornam mais rústicas, o que dificulta o controle destas espécies por herbicida. Além disso, as sementes se espalham pelo vento, podendo comprometer toda a área de cultivo.  

“A utilização do Brucia permite aos produtores uma estratégia integrada e sustentável para evitar perdas econômicas causadas pela competição de plantas específicas. Estudos mostram que o período crítico de interferência no milho ocorre entre 20 e 60 dias após a emergência, momento ideal para a aplicação do produto entre V2 a V5. Com Brucia, o produtor rural tem a garantia de uma cultura protegida e de alta produtividade”, reforça Lenisson Carvalho.