Pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) adaptaram armadilhas sustentáveis e de baixo custo que ajudam a controlar o besouro Cosmopolites sordidus, transmissor da broca-do-rizoma, ou broca-da-bananeira, um dos problemas da cultura da bananeira. As armadilhas consistem em pedaços de pseudocaule ou de rizoma cortado de bananeiras já colhidas — rizoma é a parte abaixo do solo, o caule verdadeiro da bananeira — que atraem o inseto pelo odor. Outra vantagem é que a armadilha do tipo cunha pode ser usada em sistema orgânico de produção, associada ou não ao controle biológico com Beauveria bassiana, fungo que pode parasitar insetos, matando-os ou incapacitando-os.
O inseto vetor da broca-do-rizoma ou broca-da-bananeira mede cerca de 11 mm de comprimento por 5 mm de largura na idade adulta e é a principal praga da cultura da bananeira e dos plátanos (bananeiras tipo Terra) em todas as regiões brasileiras. Nos plátanos, provoca perdas que podem chegar até 80% da produção (Embrapa).