“Aurélio e o Grande Mistério”Sonhar o impossível até torná-lo real. É assim que o espetáculo “Aurélio e o Grande Mistério” trabalha a ideia de que os desejos mais mirabolantes, através do tempo, podem virar realidade, independente das dificuldades Aurélio é um hamster robusto e inteligente que deseja se tornar um membro da Academia Brasileira de Letras. Mas sabe das dificuldades que vai enfrentar por ser um hamster. Ele mora atrás de uma biblioteca e frequentemente bisbilhota os mais diversos títulos para sempre aprender algo novo. Maria, sua amiga e confidente, uma garota órfã que mora na rua desde muito nova, mas mesmo com as dificuldades, tem a garra necessária para dar a volta por cima e realizar todos os seus sonhos. Já Pitoco quer ser o mais famoso jogador de futebol do mundo, mas tem medo de não conseguir seguir a carreira dos campos por conta de um sério problema de vista. Além deles, um misterioso personagem entra em cena: Seu Cuco, um medonho vizinho que coleciona as mais terríveis histórias da cidade. O espetáculo discute temas além da história em si. A relação com o “tempo”: o passado, o presente e o futuro, as causas e consequências das nossas escolhas, os sonhos e a esperança. Quando poderemos ser quem nós queremos ser? Quando não vamos mais precisar fingir ser alguém que não somos para sermos aceitos? Com delicadeza e um olhar infantil, o texto aborda essa questão social tão presente no nosso mundo. Com Bruno Ospedal, Luiza Valio, Nayara Konno, Thales Rodrigues e Samuel Carrasco. Serviço: Teatro Dr. Botica (Shopping Metro Tatuapé), R. Dr. Melo Freire, s/n, tel. 98193-0556. Sábado (2) e domingo (3) 17h. Ingresso: R$ 40. | |
REFLEXÃOAgora é a hora | |
ClássicosO “Quarteto Prelúdio” é formado pelos experientes músicos John Wang (spalla) no primeiro violino, no segundo violino, Luciana Meirinho e os concertinos dos naipes das violas e violoncello, Thiago Santos e Hector Ramos, que visam o primor na execução de obras eruditas, a paixão no tango e a irreverência no popular. O Quarteto tem repertório entre o erudito e popular, mostrando a diversidade de estilos e compositores estrangeiros e brasileiros que podem ser trabalhados na formação de cordas. A peça executada vem acompanhada de breve explanação pelos integrantes, com a proposta de preparar a audição do programa. Os músicos apresentam também o Projeto “Árias famosas das Óperas” que marcam melodias consagradas no repertório instrumental, contando com explanações realizadas pela maestrina Silvia Luisada. Serviço: Teatro J. Safra, R. Josef Kryss, 318, Barra Funda, tel. 3611-3042. Domingo (10) às 11h30. Ingresso: R$ 10. | Universo gayLimonada, primeiro projeto voltado para o público jovem LGBT da Benvinda Cia., narra as desventuras amorosas de Beto, um rapaz gay que está se aproximando dos 30 anos de idade. Prestes a iniciar a comemoração de seu aniversário, Beto recebe a visita de seus cinco ex-namorados. Acontece, então, uma viagem pelas memórias do rapaz, que tenta conciliá-las aos seus sentimentos. A montagem com foco na diversidade jovem reestreia dia 4 de dezembro e propõe a ser uma peça teatral que fala do universo gay sem se utilizar de clichês ao abordar essa realidade. Com texto e direção de João Hannuch, que buscou inspiração em seus relacionamentos amorosos que não deram certo, “Limonada” leva ao palco, de forma leve e poética, a realidade de relacionamentos no mundo moderno no ponto de vista do que acontece com casais do mesmo sexo. Dividida em seis partes, a peça conta com 11 atores, que se revezam para dar vida aos personagens. Com Bárbara Grossi, Daniel Paulo, Emma Jovanovic, Fernando Castro, Jhones Pereira, Jhulie Campos, João Hannuch, Mauricio Ferreira, Victor Damaso e Yasmin Pavanelli. Serviço: Via Espaço Cênico, R. Capote Valente, 1323, Sumaré, tel. 3801-1843. Segundas e terças às 21h. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia). Até 12/12. CineAcontece no próximo dia 9 a 3ª edição da mostra Futuro do Cinema Brasileiro. O evento oferece a cineastas, estudantes de cinema e demais interessados um recorte da produção brasileira de curtas independentes. Os dez filmes dividem-se entre documentário e ficção, com temas diversos – imigração, música e dança afro-brasileiras, população albina, religião e sexualidade, entre outros. Após exibição das produções selecionadas, os diretores participam de uma conversa com o público sobre o futuro da produção cinematográfica brasileira. A mostra recebeu mais de 60 trabalhos de temáticas diversas, produzidos a partir de 2015 com no máximo 20 minutos de duração. No conjunto, predominaram dois aspectos muito reveladores para o futuro do cinema nacional: a grande quantidade de documentários e a presença maciça de mulheres na direção. Dentre os critérios de seleção para as produções escolhidas estão originalidade, relevância dos temas, diversidade de gênero das obras (documentários e ficções), qualidade estética, equidade de gênero na direção, trabalhos produzidos fora do Estado de São Paulo e incentivo a estudantes e produções independentes. Serviço: Casa Guilherme de Almeida, R. Cardoso de Almeida, 1943, Perdizes, tel. 3673-1883. Sábado (9) às 15h. Entrada franca. |
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