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Tecnologia 09/11/2017

em Tecnologia
quarta-feira, 08 de novembro de 2017
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O que 10 segundos podem representar para sua empresa?

Com o mundo cada vez mais conectado, 10 segundos podem representar prejuízos ou um grande negócio para sua empresa. E nessas duas possibilidades um elemento é que está em destaque: a sua infraestrutura de TI

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Rodrigo Cassiano (*)

Você já parou para pensar quantas coisas podem acontecer em apenas 10 segundos? Por exemplo: nesse tempo, cerca de 270 mil likes no Facebook ou 49 mil tweets são gerados ao redor do mundo. Além disso, acontecem aproximadamente 2 milhões de pesquisas no Google, e ainda mais importante, sua empresa pode ganhar ou perder muito dinheiro.

A partir desse ponto, a dúvida é: o que podemos dizer, então, da infraestrutura de rede da sua empresa? Quantas transações bancárias, notas fiscais, pedidos e dados são processados nesse pequeno espaço de tempo? Com certeza, diversas ações estão acontecendo nesse exato instante e, provavelmente, durarão muito menos do que os tais 10 segundos.

Mas será que esse mínimo espaço de tempo pode realmente afetar sua operação? A resposta é simples: sim. Com o mundo cada vez mais atribulado e rápido, 10 segundos podem representar a origem de uma falha de comunicação, erro de análise e até a perda abrupta de uma chance de negócio. Afinal, as decisões são tomadas na casa dos milésimos de segundos.

É essa nova e irreversível realidade que tem imposto uma enorme preocupação às empresas: elas precisam de uma rede estável, confiável, redundante, com transmissão de qualidade e com monitoramento 24h por dia.

Isso porque, nunca é demais lembrar, esses sistemas precisam ter opções de comunicação rápida e precisa, capazes de sustentar 100% dos atuais elementos de gestão da corporação. Isso inclui e-mails, ferramentas de gerenciamento fiscal e de folhas de pagamentos, soluções de organização fabril e industrial, faturamento e transações bancárias etc. Enfim, tudo que é realmente crítico ao resultado de sua empresa está, hoje, vinculado à sua rede de dados e voz.

E o que fazer para não perder nem 10 segundos com paradas de rede?
A confiabilidade da rede é um fator chave para o sucesso de seu negócio. E é por isso que você deve analisar tudo que envolve essa área com atenção. Por exemplo: como estão acondicionados os equipamentos de sua área de TI? Eles estão configurados de forma correta? Os usuários estão satisfeitos com o desempenho das aplicações?

Todas estas respostas, acredite, dizem muito sobre o atual estágio de sua infraestrutura e certamente ajudarão a mitigar possíveis falhas.

Nesse cenário, o indicado é ter uma ferramenta de monitoramento de rede, um mapa detalhado de como seu ambiente está disposto, histórico de evolução da infraestrutura e uma avaliação contínua dedicada a entender como sua operação se comporta durante o dia a dia ou em períodos sazonais etc.

Com tanta coisa em jogo, o fato é que mesmo aqueles pontos que parecem menos importantes em um primeiro olhar (o posicionamento de uma antena, o estado físico de um cabo, a transformação da relação com usuários etc.) devem ser checados de forma atenta e recorrente. Lembre-se: conhecer e estar preparado para melhorar seu ambiente é fundamental para evitar prejuízos.

E o que fazer para obter mais 10 segundos de velocidade na sua rede?
Há muita coisa a ser feita para evitar falhas. Por outro lado, é possível também olhar sob outro ângulo: pequenos pontos podem melhorar a performance da rede, garantindo satisfação plena dos usuários e maior produtividade nas empresas.

Nesse contexto, algumas dicas e opções que você deve seguir são:
• Acondicione seus equipamentos em um local climatizado;
• Garanta que os equipamentos de rede estejam alimentados por uma rede elétrica estabilizada – com o uso de nobreaks, sempre;
• Em espaços amplos, é preciso salientar que cabos de rede com mais de 100 metros de comprimento podem apresentar perda de desempenho. Nesses casos, estudar o uso de controladoras e switches pode ser importante;
• Se a decisão for investir nas redes sem fio, alguns pontos também exigem atenção. É essencial realizar um Site Survey detalhado para posicionar corretamente seu roteador e Access Points;
• Não economize quando o assunto for velocidade, utilize sempre itens de Cat5 ou 6 para sua rede cabeada, e padrão AC para sua rede Wireless;
• Crie uma rotina para atualização de firmware de seus equipamentos de rede;
• Monitore de perto sua infraestrutura. Não deixe que o tráfego recreativo e nem as atividades acumuladas impactem seu ambiente;
• Implemente priorização de tráfego para garantir recurso de rede para os sistemas sensíveis ao tempo de resposta.

(*) É Customer Service Manager da Nap IT – Network Solutions

Hospitais 4.0 e a importância da infraestrutura

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A tecnologia e a saúde estão cada vez mais próximas e apostar em infraestrutura para antecipar as inevitáveis mudanças é investir em soluções à prova de futuro.
Os hospitais receberam mais um integrante para a equipe médica: a tecnologia. Cada vez mais autônomos, os dispositivos de segurança e videomonitoramento conseguem orientar melhor todas as operações de uma unidade de saúde – desde a limpeza até o atendimento aos pacientes. Com ganhos comprovados, a evolução tecnológica ainda esbarra em um grande desafio, a falta de infraestrutura dos hospitais brasileiros.
Atualmente, a maior parte das instituições de saúde possuem câmeras de videomonitoramento – em geral, mal utilizada – computadores, controle de acesso ou outros equipamentos com conexão à rede que, com pouco investimento, pode colaborar em todos os setores. No entanto, para isso é preciso antes criar um ambiente up to date e de acordo com o nível de qualidade que se espera como retorno.
Alguns preferem chamar a revolução da internet como a 4ª revolução industrial, o fato é que gradativamente os computadores ocupam espaços centrais em todos os serviços e com o IoT (Internet of Things) e Inteligência Artificial (AI), as possibilidades para o futuro são inimagináveis. De maneira que, a atualização é inevitável. Além da equipe de funcionários, os hospitais precisam investir em uma infraestrutura de ponta para se tornarem instituições 4.0.
Nos Hospitais Inteligentes, a junção entre serviços e produtos, somados ao uso do big data e data analytics contribui para a otimização na tomada de decisões com diagnósticos mais precisos. Para cuidados aos pacientes, já existem tecnologias onde através de um vídeo analítico, o sistema reconhece escorregões e quedas nas dependências do hospital e emite um alarme para avisar as equipes. Em asilos ou áreas com grande circulação de idosos, o programa pode salvar vidas.
Na prática, as maiores instituições de saúde do Brasil já contam com prontuários eletrônicos na rotina e outros a distribuição de remédios já é feita por um robô que movimenta 3700 itens e o transporte de remédios de urgência é feito por dutos pneumáticos.
Com o recurso de reconhecimento facial, os médicos podem entrar na sala de cirurgia ou em áreas restritas com muito mais segurança e, o mais importante, sem tocar em nada, diminuindo o risco de contaminação. As imagens das câmeras de segurança podem servir para verificar pacientes em tempo real, depois para analisar padrões de atendimento e usados como exemplo em treinamentos futuros.
Atualmente, os smartphones já causam impacto no atendimento – seja pelo viés dos pacientes ou da equipe médica. Em instituições com grande volume de atendimentos, cerca de 90% dos atendidos possuem smartphone, ou seja, ter internet com wi-fi no local é essencial e o lugar precisa estar preparado para suportar o grande volume de acessos, assim como nos preocuparmos com a segurança.
O Roadmap da tecnologia dentro dos hospitais vai da lavanderia ao prontuário eletrônico. Até o tradicional estetoscópio, já conta com uma versão digital – sistemas embarcados visando a conectividade e a interoperabilidade, o que demonstra a união definitiva entre saúde e tecnologia. O principal desafio agora é superar as máquinas analógicas, substituí-las. Adotar uma política conservadora agora é procrastinar um crescimento inevitável e, especialmente, desejado.

(Fonte: Luciana Cartocci, diretora executiva da Teleinfo Soluções).

Conheça quatro tecnologias essenciais para empresas de serviços públicos

Alexsandro Labbate (*)

Conhecer as principais tendências tecnológicas é crucial para que as empresas consigam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo

Embora as empresas de serviços públicos não enfrentem pressões competitivas semelhantes a outros segmentos, elas também precisam focar na satisfação do cliente e entregar serviços com qualidade cada vez melhor. Essas organizações enfrentam problemas e necessitam de soluções capazes de lidar com os desafios de uma infraestrutura antiga, de conformidade regulatória, de diminuição de custos operacionais e de otimização de recursos.
Em 2017 o país voltou a receber investimentos no setor elétrico. Nos primeiros três meses do ano, o ingresso de capital estrangeiro atingiu US$ 5,560 bilhões, quase o dobro do total registrado em todo o ano de 2016. Além disso, o governo federal anunciou que pretende concluir a reforma proposta para a regulamentação do setor elétrico até o início de 2018, o que deve impulsionar ainda mais o mercado.
De um modo geral, as empresas do setor público, historicamente, são avessas ao risco e, portanto, mais lentas na adoção de novas tecnologias. Porém, algumas destas tendências tecnológicas incorporam comportamentos e mudanças importantes que impactam diretamente o segmento.

Internet das Coisas (IoT)
Os consumidores estão cada vez mais familiarizados com luzes conectadas, termostatos e outros dispositivos inteligentes em suas casas. Além disso, com a ajuda de aplicativos e dispositivos como o Amazon Echo, há uma crescente expectativa de conectividade entre todas as coisas. Em algumas partes da Europa e do Reino Unido, por exemplo, existe a possibilidade de instalação de medidores inteligentes em cada casa para captar com maior precisão os dados de uso de energia em tempo real, auxiliando os fornecedores a atender melhor a demanda e ajudando os consumidores a economizarem.
O setor de serviços públicos poderá em breve contar com uma infraestrutura mais conectada e inteligente para ajudar a antecipar ou aprimorar o diagnóstico de problemas, fornecendo assim ao técnico uma avaliação mais adequada.

Inteligência Artificial
A conectividade constante e os equipamentos cada vez mais inteligentes reúnem uma infinidade de dados que precisam ser processados. À medida que as empresas do setor de Utilities incorporam equipamentos e recursos sofisticados em suas carteiras e acumulam mais informações de usuários (por meio de medidores inteligentes, por exemplo), esses dados podem se traduzir em visão real de negócios com impacto mensurável.
O potencial de todos esses dados só é percebido de fato quando a organização possui as ferramentas adequadas para analisá-los e compreendê-los. O grande volume e a variedade de dados tornam impossível que os humanos atentem-se a tudo sem o auxílio de soluções inteligentes. Por meio do Machine Learning as empresas têm acesso a dados históricos e em tempo real que possibilitam melhores decisões, desde a previsão de demanda até o gerenciamento da força de trabalho, contemplando planos de emergência, manutenção preditiva, agendamento otimizado, tempos de viagem mais precisos, padrões de serviços sazonais, entre outras.

Fontes de energia renováveis
Não é surpreendente que fontes de energia renováveis estejam afetando os serviços públicos. Algumas organizações são obrigadas a incluir fontes mais ecológicas como parte de seus portfólios de energia e os subsídios governamentais para fontes de energia sustentáveis estão tornando as fontes tradicionais menos atraentes para investimento.
Nos próximos anos, o desenvolvimento de modelos de preços mais flexíveis, a gestão do armazenamento excedente de energia e o equilíbrio entre manter e reparar infraestruturas antigas ou investir e construir opções mais ecológicas, serão os grandes desafios para o setor.

Realidade Aumentada
Quando as organizações do segmento de serviços públicos atendem uma grande região ou iniciam projetos com mão de obra fixa ou menos experiente, ser capaz de estabelecer uma comunicação via vídeo entre esta equipe em campo e técnicos mais experientes parece ser a melhor solução. Porém, as ferramentas de realidade aumentada (RA) suprem esta necessidade de forma muito mais eficaz.
Por meio de dispositivos móveis habilitados com RA, fones de ouvido, óculos de proteção ou outros acessórios wearable, um técnico pode ter acesso a informações adicionais sobre um equipamento ou receber instruções remotamente de outro profissional. Ao manter as duas mãos livres para realizar seu trabalho, o técnico pode checar o histórico de serviço de uma máquina, ver a localização de uma peça que precisa ser trocada ou seguir orientações visuais fornecidas por um segundo profissional. Isso permite que a empresa envie sempre os técnicos que estejam mais próximos ao local de visita e otimize melhor a jornada de trabalho dos técnicos mais antigos.
À medida que as empresas de serviços públicos enfrentam uma grande demanda, um envelhecimento de sua força de trabalho e a inevitável perda de conhecimento, a realidade aumentada pode reduzir os custos e aliviar o impacto da mudança de dados demográficos dos funcionários.
Repensar a melhor maneira de fornecer serviços é um desafio constante. Conhecer as tendências tecnológicas mais relevantes e investir em ferramentas que melhorem a experiência com o consumidor por meio de respostas rápidas e maiores realizações de nível de serviço podem ser o grande diferencial para que as empresas de serviços públicos destaquem-se e tornem-se cada vez mais competitivas.

(*) É Gerente Sênior de Marketing da ClickSoftware para as Américas, líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho e serviços em campo.