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Economia 26/10/2017

em Economia
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
O Cerrado é importante sob o ponto de vista de regulação climática e hídrica.

Empresas internacionais apoiam o desmatamento zero no Cerrado

O Cerrado é importante sob o ponto de vista de regulação climática e hídrica.

Empresas líderes no mercado internacional lançaram ontem (25) uma carta com o objetivo de reconhecer a importância do Cerrado por seu papel na mitigação da mudança climática, por ser fonte de muitos dos sistemas de água doce do Brasil, e por ser uma região de produção para as commodities agrícolas

A carta apoia o Manifesto do Cerrado, um documento divulgado em setembro por organizações ambientalistas, que pede para as empresas que compram soja e carne do Cerrado defendam o bioma.
Na carta, 23 empresas, entre elas Carrefour, McDonald’s, Nestlé, Unilever e Walmart, afirmam que estão empenhadas em deter a perda de vegetação nativa associada à produção de produtos agrícolas e se comprometem em trabalhar com a indústria, produtores, governos e a sociedade civil para proteger paisagens naturais de importância mundial dentro de um cenário de boa governança e políticas de planejamento de terras.
Entre 2013 e 2015 o Brasil destruiu 18.962 km² de Cerrado. Isso significa que a cada dois meses, neste período, perdeu-se no bioma o equivalente à área da cidade de São Paulo. Este é um ritmo cinco vezes mais rápido que o medido na Amazônia, o que torna o Cerrado um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. Para Tiago Reis, pesquisador de políticas ambientais do IPAM, o apoio das empresas é um passo importante, já que a principal causa de desmatamento no Cerrado é a expansão do agronegócio sobre a vegetação nativa.
Retirar essa cobertura vegetal coloca em risco o equilíbrio do sistema e afeta diretamente todos os biomas interligados, como a Amazônia e a caatinga.
Segundo Edegar Rosa, coordenador do programa Agricultura e Alimentos do WWF-Brasil, o Cerrado é extremamente importante sob o ponto de vista de regulação climática e hídrica, além de ser a savana com maior biodiversidade do planeta. Para ler a carta assinada pelas empresas, acesse: (http://ipam.org.br/bibliotecas/empresas-internacionais-apoiam-o-desmatamento-zero-no-cerrado/) (WWF).

Receita envia cartas para contribuintes autorregularizarem declarações

Os ajustes à declaração podem ser feitos no site da Receita Federal.

A Secretaria da Receita Federal enviará cartas a cerca de 340 mil contribuintes que estão com indício de inconsistências na Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF), exercício 2017, ano-calendário 2016. Segundo a Receita, as inconsistências podem levar a atuações futuras. O envio das cartas começou esta semana e vai até o final do mês.
“O Projeto Cartas 2017 é uma iniciativa da Receita destinado a estimular os contribuintes a verificarem o processamento de suas DIRPF e providenciarem correção, caso constatem erro nas informações declaradas ao Fisco”, explicou em nota a Secretaria. O órgão esclarece que as cartas somente são enviadas aos contribuintes que podem se autorregularizar, isto é, contribuintes não intimados nem notificados.
Para saber a situação da declaração apresentada, basta consultar as informações disponíveis no site da Receita, serviço Extrato da DIRPF, utilizando código de acesso ou certificado digital. A Declaração retida em alguma malha apresenta sempre a mensagem pendência. Junto com a pendência, são fornecidas orientações de como proceder no caso de erro na Declaração apresentada.
A sugestão para quem retificar a Declaração apresentada é acompanhar o seu processamento por meio do serviço disponível na internet: Extrato da DIRPF. Esta é a maneira mais rápida de saber o que ocorreu no processamento da Declaração e se há pendências que podem ser resolvidas pelo próprio contribuinte. A Receita adverte que, caso o contribuinte não aproveite a oportunidade de se autorregularizar, poderá ser intimado formalmente para comprovação das divergências (ABr).

Consumo de café na China triplicou nos últimos seis anos

O consumo de café na China, cujo mercado é estimado atualmente em mais de US$ 1 bilhão ao ano, passou de 1,1 milhão de sacas em 2011/2012 para 3,2 milhões de sacas em 2016/2017, ou seja, praticamente triplicou nos últimos seis anos. Esses números apontam que a demanda por café nesse país cresce cerca de 16% ao ano, enquanto que o consumo mundial registrou aumento de aproximadamente 2% em dez anos.
Esse aumento expressivo do consumo de café na China é atribuído a mudanças nos hábitos de consumo da população, em função da urbanização, aumento da classe média e melhora no poder aquisitivo da população. Nesse contexto, o café solúvel aromatizado é o preferido dos chineses, pois 90% das vendas no varejo de café no país são de bebidas ‘3 em 1’, compostas por café, açúcar e creme. Esses dados e análises do consumo de café na China são destaques do Relatório Internacional de Tendências do Café, do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da Universidade Federal de Lavras.
O Relatório traz ainda como destaques o fato de que no Reino Unido o consumo per capita de café deverá ultrapassar o de chá preto até 2021; e, no Brasil, que está havendo aumento da demanda por cafés certificados por Indicação de Procedência e Denominação de Origem (Embrapa Café).

Redução no percentual de cheques devolvidos

O número de cheques devolvidos (segunda devolução por falta de fundos) como proporção do total de cheques movimentados, foi de 1,75% em setembro, registrando considerável redução em relação ao mesmo mês do ano anterior (-0,25 p.p.).
Na comparação mensal, o percentual de cheques devolvidos sobre movimentados diminuiu frente a agosto (quando o nível foi de 1,79%), sendo o resultado registrado pela queda de 9,8% dos cheques devolvidos e queda de 7,7% para os cheques movimentados (SCPC).