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Em Nova York, Henrique Meirelles diz que recessão acabou e é hora de investir no Brasil

em Manchete Principal
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
“Os agentes econômicos estão confiantes que estamos no trilho certo e a economia vai continuar crescendo”, disse Meirelles.

“Os agentes econômicos estão confiantes que estamos no trilho certo e a economia vai continuar crescendo”, disse Meirelles.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem (20) que o Brasil saiu da “pior recessão da história” e que agora é o momento de investir no país. A afirmação foi feita no seminário ‘Oportunidades de Investimentos no Brasil’, promovido pelo jornal Financial Times, em Nova York. “Agora é o momento que a economia vai começar a crescer, mas os preços ainda não refletem essa retomada”, disse o ministro.
Meirelles destacou a aprovação da reforma trabalhista, o estabelecimento de um teto para os gastos públicos e a proposta de uma taxa de juros do BNDES mais alinhada com o mercado como fatores que melhoraram a situação do país. Além disso, segundo ele, o governo está empenhado em aprovar a reforma da Previdência. “Os agentes econômicos estão confiantes que estamos no trilho certo e a economia vai continuar crescendo”, disse.
Perguntado sobre um vídeo nas redes sociais em que aparece pedindo oração a pastores pela geração de emprego e pela economia, o ministro respondeu que é preciso “juntar todo o apoio” da sociedade. “Evidentemente, eu falo muito para homens de negócios, banqueiros e investidores. Estou sempre falando com esses grupos. Decidi que também era um momento de falar com outras partes da sociedade também”, disse.
Mais cedo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse, também em Nova York, que o crescimento econômico no Brasil está em recuperação gradual, depois de dois anos em recessão. Goldfajn afirmou que o impulso para a recuperação veio do crescimento do consumo, estimulado pelos ganhos de renda com a “forte desinflação”. “O próximo passo para um crescimento sustentável e equilibrado virá de novos investimentos”, disse.
Em agosto, o governo federal anunciou concessões de aeroportos, rodovias e terminais portuários e privatizações, como da Casa da Moeda (ABr).