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‘Que saiba morrer quem viver não soube’

em Manchete
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Reprodução

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Ministro do STF, Gilmar Mendes.

Brasília – Instantes antes da última sessão plenária do STF, durante o mandato de Rodrigo Janot como procurador-geral da República, o ministro Gilmar Mendes usou um trecho de um poema para se referir à despedida de Janot. “Eu diria em relação ao procurador-geral Janot uma frase de Bocage: ‘Que saiba morrer quem viver não soube’”, disse Mendes, habitual crítico de Janot, citando o poeta português Manoel Maria Barbosa Du Bocage.
Mais cedo, ontem (14), em sessão do TSE, Mendes havia elogiado, em uma mensagem de despedida, o vice-procurador-geral da República, Nicolao Dino. Aliado de Janot, Dino representou o Ministério Público Eleitoral no TSE. “Tivemos o prazer de trabalhar com Vossa Excelência nesta Corte. Tivemos um diálogo profícuo e certamente construtivo. Creio que todos nós vamos guardar de Vossa Excelência uma boa memória”, disse Mendes a Dino, ao final da sessão do TSE.
Dino agradeceu os elogios do ministro e disse que “ser Ministério Público não é fácil, é muito difícil”. “A vida segue, encerra-se apenas uma passagem, uma trajetória da minha vida profissional. Sou muito grato à vida e ao destino por ter tido a oportunidade de atuar como membro do Ministério Público perante o TSE”, afirmou o vice-procurador-geral (AE).