O que quer ser quando crescer? Mas a questão é: o que vai ter no futuro?Estamos no meio de uma grande onda, prestes a estourar. De um lado, sabemos que boa parte das profissões que existirão no futuro ainda não é conhecida
Luiz Alexandre Castanha (*) Por mais que pesquisas e especialistas tentem adivinhar, ainda não temos certeza do que está por vir. Por outro lado, a informação do mundo não para de duplicar em períodos cada vez mais curtos. O conhecimento que levávamos cem anos para desenvolver, hoje pode ser conseguido em poucos meses e, futuramente, em horas. Como ser um profissional atualizado e relevante diante de um cenário tão repleto de incertezas? A primeira certeza é de que não adianta lutar contra o que está por vir. O conhecimento vai continuar se multiplicando cada vez mais rápido. Quem primeiro percebeu isso foi o visionário, arquiteto e pensador Buckminster Fuller. Segundo Fuller, até 1900 o conhecimento produzido pela humanidade dobrava aproximadamente a cada 100 anos. No final da Segunda Guerra Mundial, esse período já havia caído para 25 anos. Hoje, esse cálculo é um pouco mais complexo devido às diferentes formas de conhecimento, mas na média o conhecimento humano dobra a cada 13 meses. De acordo com cálculos da IBM, porém, a Internet das Coisas deve transformar esse período, em breve, para incríveis 12 horas! A Revolução Digital causou inúmeras evoluções no nosso dia a dia, mas certamente quem mais evoluiu com tudo isso foi o próprio ser humano. Não somos mais a Lucy, nossa primeira e mais conhecida ancestral. Aprendemos a trabalhar com ferramentas e a dominar o fogo. Pensando em tecnologia, já evoluímos muito, mas certamente estamos ainda nos estágios mais iniciais dessa trajetória. Apesar de todas as possibilidades que IoT, Big Data e Business Intelligence podem oferecer, ainda estamos em um mercado de trabalho moldado de acordo com os valores e rotinas das décadas de 80 e 90. Fomos ensinados a respeitar padrões e acordos que já não fazem tanto sentido, nos amarrando enquanto poderíamos estar criando e desenvolvendo. Para sair desse ciclo e conseguir aproveitar todas as possibilidades que a tecnologia traz para o mercado de trabalho atual, precisamos aprender a desaprender. Devemos entender o mundo a nossa volta e focar em como nós podemos aproveitá-lo. Precisamos entender como o nosso cérebro aprende e criar um padrão de aprendizagem contínuo, sempre absorvendo novas tendências e aproveitando tudo aquilo que é positivo para nosso trabalho. Naturalmente, nosso cérebro tem um limite de quanta informação consegue guardar por vez. Por isso precisamos aprender a “desaprender” e a “reaprender”. Para acompanhar tantas mudanças, minha dica é começar desde já a exercitar seu cérebro para absorver informações novas em intervalos regulares. Treine para adquirir habilidades e conhecimentos de forma mais rápida e natural. Seria ingênuo da nossa parte pensar em aprender cada uma dessas novas habilidades em treinamentos tradicionais, com datas e locais pré-determinados. As pessoas não têm mais tempo livre, muitas sequer têm uma rotina específica, por isso elas precisam aproveitar o pouco tempo que possuem, independente da hora. Para isso, cursos on-line são a melhor solução. Já temos excelentes universidades, como Harvard e Oxford, criando e investindo em plataformas MOOCs. Os cursos oferecidos vão desde as matérias regulares das universidades até à reflexões e conteúdos exclusivos para o ambiente digital. Hoje encontramos também com muita facilidade diversas plataformas de aprendizagem em vídeo, ensinando temas como culinárias, fotografia e até mesmo engenharia espacial. Em muitos casos o material é disponibilizado gratuitamente ou por um pequeno investimento. Não é preciso ter equipamentos especiais e as aulas podem ser acompanhadas de qualquer lugar, a qualquer hora. Outra ótima opção é apostar na otimização do tempo. Ao invés de passar semanas debruçado em livros, aulas e apostilas, que tal investir dias – ou até mesmo horas – em um treinamento de Realidade virtual? Nosso cérebro recebe e memoriza muito mais rapidamente aquilo que é vivenciado do que é apenas visto ou lido. A realidade virtual permite uma imersão completa nos assuntos abordados, construindo uma aprendizagem muito mais rápida e duradoura. Certamente, ela é a minha maior aposta para a principal técnica de educação no futuro, principalmente quando combinada com técnicas de gamification. Estamos vivendo uma revolução tecnológica, então esse é o momento de nos prepararmos para aproveitá-la ao máximo. (*) É administrador de Empresas com especialização em Gestão de Conhecimento e Storytelling aplicado à Educação, atua em cargos executivos na área de Educação há mais de 10 anos. Ferramenta on-line para empreendedorismoA Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), por meio da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Adesampa), lança na hoje (30), plataforma digital inédita, com tecnologia britânica, para quem quer empreender. E mais, gratuita. O evento de lançamento acontece na sede da Prefeitura de São Paulo, a partir das 9h30. O “Criado em Sampa On-line” será uma ferramenta disponibilizada a todos que buscam suporte para empreender, principalmente no segmento da economia criativa. A iniciativa faz parte das ações do Programa Empreenda Fácil e também é um desdobramento dos cursos presenciais do Criado em Sampa, que já capacitaram mais de 500 pessoas em diversas regiões da Cidade de São Paulo neste ano. Desenvolvida em parceria com o Conselho Britânico do Brasil, que elaborou os materiais didáticos dos cursos presenciais, a plataforma é inédita no Brasil e conta com áreas exclusivas para os que já tiveram contato com a temática, mas também oferece conteúdo aberto para quem deseja dar os primeiros passos na atividade. Os empreendedores certificados terão acesso a mentoria, capacitação profissional, parcerias, acesso a financiamentos e investidores anjos, laboratórios e incubação de empresas, que possibilitem criar sua empresa. O secretário municipal de Trabalho e Empreendedorismo, Eliseu Gabriel, explica que a iniciativa vem ao encontro dessa gestão, que é a de fomentar o empreendedorismo, principalmente o desenvolvimento local, gerando emprego e renda de forma descentralizada. “Estamos dando mais um passo para tornar São Paulo a cidade amiga do empreendedor”, justifica. Ele ainda explica que em cada prefeitura regional os agentes de desenvolvimento local da Adesampa também estão treinados para dar todo o suporte para o atendimento a esses futuros empreendedores, inclusive para orientá-los na abertura do negócio. | RH, você sabe o que é employer branding?Em um cenário cada vez mais competitivo, construir uma boa reputação é fundamental para que as empresas atraiam e retenham talentos. Nesse contexto, surgiu o conceito chamado “employer branding”, que pode ser definido como um conjunto de técnicas utilizadas pelas organizações para reforçar sua imagem como boas empregadoras e, assim, se tornar um lugar procurado e desejado pelos profissionais. Em parceria com as áreas de marketing, comunicação e assuntos corporativos, o RH é o principal responsável por gerenciar a employer brand de uma companhia, com a importante missão de identificar os pontos fortes para atrair os melhores talentos. De acordo com pesquisas recentes da rede social Linkedin, empresas com marcas empregadoras fortes têm uma taxa de rotatividade 28% menor do que aquelas com reputação fraca. São vários os fatores que podem tornar uma organização atrativa: boa remuneração, oportunidade de aprendizado, plano de carreira, oferta de benefícios, ambiente de trabalho, flexibilidade de horário ou, até mesmo, ações socialmente responsáveis. Para construir uma marca forte, porém, o primeiro passo a ser tomado por ela é definir qual é a sua proposta de valor – ou seja, o que de melhor tem a oferecer. Um segundo passo é entender o seu público-alvo e ouvir o que ele tem a dizer. Quando as pessoas pensam na empresa, qual a primeira coisa que vem à mente? As pesquisas de opinião e avaliação são uma boa forma de começar a entender quais são os pontos positivos e negativos da companhia e no que é possível melhorar. Valorizar a inclusão também é uma estratégia importante para construir uma boa reputação. Uma organização com maior presença de mulheres, negros e LGBTs não só fortalece a marca empregadora, mas também consegue aprimorar o atendimento aos clientes, garantir a satisfação dos funcionários e aperfeiçoar o processo de tomada de decisões. Isso porque, quanto mais diferentes são os membros de uma equipe, mais complementares serão suas habilidades e maiores serão a criatividade e a facilidade na resolução de problemas. Outro fator que merece ser destacado é o relacionamento com o público externo, essencial para que as políticas se tornem visíveis e, assim, fortaleçam o engajamento com a marca. Investir em eventos, palestras e na comunicação pelas redes sociais contribui para aproximar os possíveis talentos dos valores da companhia, de modo que a torne ainda mais atrativa. Além disso, é fundamental que o próprio público interno (ou seja, os funcionários) se sinta acolhido e mostre que gosta de trabalhar na empresa. Para isso, são necessárias políticas internas de recursos humanos, a fim de incentivar e reconhecer o trabalho de cada um. Por fim, uma empresa forte assume responsabilidades, investe na transparência, deixa claro o que pode oferecer e, consequentemente, diminui a insatisfação dos colaboradores. Vale lembrar que essa construção não é algo conquistado da noite para o dia, mas fruto de um planejamento a longo prazo. O bom profissional de RH entende que ter funcionários comprometidos é fundamental para o sucesso dos negócios e, por isso, se preocupa em construir um ambiente de trabalho procurado pelos melhores profissionais. (Fonte: Claudia Santos é especialista em gestão estratégica de pessoas, coach executiva e diretora da Emovere You – www.emovereyou.com.br). O futuro dos Data CentersMário Rachid (*) Experimente contar o número de vezes em que acessa informações e sistemas da sua empresa em um dia. Multiplique esse número pela quantidade de colaboradores que atuam com você A conta crescerá em escala exponencial se incluir as atividades realizadas em outros escritórios. O acesso rápido e seguro a esse volume gigantesco de dados e aplicações só é possível para empresas que utilizam Data Centers de fornecedores de excelência mundial. O armazenamento externo será a melhor opção para CIOs que buscam performance, agilidade e segurança para seus dados e aplicações. Um dos principais desafios para os líderes de TI durante o processo de transformação digital é encontrar a melhor solução para armazenamento e gerenciamento de dados com segurança, custo planejado e agilidade. As organizações que melhor se adaptam ao novo modelo de negócios digitais são aquelas que migram para Data Centers externos. A escalabilidade da solução, com a expansão ou redução da estrutura de acordo com as operações e necessidades da empresa, é fundamental para a atuação no mercado cada vez mais competitivo de hoje. As organizações que se veem pressionadas a reduzir gastos, principalmente nos últimos dois anos, encontram na terceirização dos Data Centers a melhor solução. Custos com manutenção e atualização de equipamentos, equipe técnica especializada, energia e espaço físico passam para a responsabilidade do fornecedor, que, por sua vez, oferecem moderna infraestrutura e expertise em tecnologia. A busca por Data Centers externos para armazenamento e backup tende a aumentar nos próximos três anos. O movimento será impulsionado pela disseminação de tecnologias disruptivas como a Internet das Coisas e a Computação em Nuvem, e pelo volume gigantesco de dados gerados pelas organizações. De olho nesse mercado, fornecedores de ponta investem ainda mais na flexibilidade, segurança e capacidade de integração dos Data Centers externos. Hoje, é fundamental implementar modelos com o self provisioning, um sistema que garante ao usuário a possibilidade de inserir aplicações e serviços em Nuvem sem a necessidade de provedores de serviços, permitindo maior colaboração entre os envolvidos no mesmo projeto. Poder computacional, armazenamento e backup de dados continuarão, por muitos anos, sendo a grande vitrine dos Data Centers, principalmente pela demanda das empresas por uma atuação em tempo real e a rápida recuperação de dados em caso de desastres ou ataques. Outras possibilidades, porém, já são apresentadas, como o provisionamento de serviços inteligentes. Nesse cenário, o Data Center externo sugere, ou até mesmo implementa, de forma independente, o melhor modelo de configuração para a infraestrutura, a partir do comportamento das aplicações que hospeda e das relações destas com os componentes computacionais e de rede. A automação de processos e o volume crescente de dados gerados por dispositivos conectados, seja para uso pessoal, seja corporativo, demandará o amadurecimento das soluções de segurança digital e a mitigação de ataques cibernéticos. Estimativas indicam que, até 2020, o número de dispositivos conectados saltará de 8,4 bilhões para mais de 20 bilhões. Há investimento em serviços preditivos, os quais protegem os elementos da infraestrutura das empresas antes mesmo da concretização de eventuais ameaças. Por outro lado, estudos apontam que o armazenamento de dados em Data Centers locais se mostrou oneroso e até duas vezes menos seguro do que em ambientes externos. Ou seja, terceirizar o Data Center é o mais indicado para o mercado atual. Pergunte aos CIOs de grandes empresas quais são os objetivos do setor de TI a serem alcançados até 2020. Crescimento econômico, redução de custos e melhor infraestrutura certamente estarão no topo da lista. Tais metas, porém, só serão possíveis se baseadas em uma estrutura escalável, segura e flexível como o Data Center externo. A busca pela inovação precisa estar pautada na solução mais adequada a cada modelo de negócio. O futuro já está em curso e muitas organizações ficarão pelo caminho. Não existe receita pronta para que a sua grama seja mais verde do que a do vizinho. O sucesso será obtido por lideranças que se planejarem e estabelecerem contato com os melhores parceiros comerciais. Faça da tecnologia a sua grande aliada nos negócios! A Embratel conquistou, em maio de 2017, o Frost & Sullivan 2017 Best Practices Awards para serviços de Data Center, na categoria Data Center Services Provided by Telecommunications Companies Market Leadership Award Brazil. (*) É Diretor Executivo de Soluções Digitais da Embratel. |