No primeiro compromisso oficial ontem (27) na Polônia, o papa Francisco se reuniu com autoridades do país no Castelo de Wawel e pediu que o sonho de João Paulo II, de um “novo humanismo europeu”, seja de fato implantado.
Assim que chegou ao local da conversa, o líder católico foi recebido pelo presidente do país, Andrzej Duda, que reafirmou a alegria de seu governo em sediar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), idealizada pelo papa polonês.
Dizendo estar feliz por começar sua primeira viagem para essa região da Europa pela Polônia, o Pontífice destacou a história de “perdão” que marca o povo polonês, vítima de inúmeros conflitos e, especialmente, da 2ª Guerra Mundial. “Na vida cotidiana de qualquer indivíduo ou de sociedade, há dois tipos de memórias: a boa e a má. A memória boa é o Magnificat, o cântico de Maria, que louva o Senhor e a sua obra de salvação. A memória negativa deixa a mente e o coração, obsessivamente, fixados sobre o mal, especialmente aquele cometido pelos outros”, ressaltou o sucessor de Bento XVI.
Entre os temas abordados pelo santo padre, esteve a questão imigratória. O pontífice destacou que há “desafios” para as populações atuais, entre as quais, o “fenômeno imigratório”(ANSA).