Atividade econômica recua 0,7% no primeiro trimestreA queda econômica foi provocada pelas retrações de 12,1% da atividade industrial O Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) exibiu retração de 0,7% no primeiro trimestre de 2016 frente ao último trimestre do ano passado, já efetuados os devidos ajustes sazonais. Na comparação com o primeiro trimestre de 2015, o recuo na atividade econômica foi de 5,5%. De acordo com os economistas da Serasa Experian, apesar de ter sido mais uma retração trimestral da economia (a quinta consecutiva), tal resultado sinaliza que a recessão perdeu fôlego no primeiro trimestre de 2016, já que a queda, na margem, foi a menor do que a dos trimestres anteriores: -1,4% no 4T15; -1,7% no 3T15 e -2,1% no 2T15. Na comparação com o primeiro trimestre de 2015, a queda de 5,5% da atividade econômica no acumulado do primeiro trimestre de 2016 foi provocada, principalmente, pelas retrações de 12,1% da atividade industrial e de 3,8% do setor de serviços. Pelo lado da demanda, destacam-se a queda de 17,0% dos investimentos e de 6,4% do consumo das famílias. A retração da atividade econômica só não foi maior por causa do setor externo: alta de 12,5% das exportações e recuo de 22,1% das importações. |
Acordo comercial Brasil-EUA seria relevante para os negóciosNa visão do empresariado brasileiro, a assinatura de um acordo comercial Brasil-EUA seria relevante para seus negócios. A conclusão é de sondagem realizada pela Amcham, no último dia 9, com 90 empresários. Para 60% dos presidentes e diretores consultados, a parceria com os norte-americanos é vista como mais vantajosa, enquanto 34% avaliou o bloco europeu como prioritário. Em relação à agenda positiva dos acordos, os empresários apontaram três grandes prioridades: convergência regulatória de medidas técnicas, sanitárias e fitossanitárias (30%); cooperação de investimentos (28%); e facilitação de procedimentos burocráticos no processo de comércio exterior (26%). Outro ponto de desejo do empresariado diz a respeito à realização de um programa planejado de integração com as cadeias europeia e americana, importando mercadorias intermediárias a serem reexportadas para esses mercados. Para 55%, a medida teria efeito positivo no curto e longo prazo. Uma minoria de 20% prevê perdas no primeiro ano, porém com ganhos nos anos seguintes. Outra conclusão da pesquisa Amcham é que 80% dos executivos apontam a necessidade do governo brasileiro negociar internacionalmente de forma independente do Mercosul, em detrimento a decisão 32/00 que obriga os países membros do bloco a negociar conjuntamente. Da parte da iniciativa privada, a expectativa é alta. Prova disso é que 79% dos consultados afirmaram já estar buscando investir fortemente para aprimorar sua gestão e torna-se mais produtivo e competitivo. | |