Remuneração do produtor de castanha de caju melhora no Nordeste![Cerca de 80% da produção vai para o mercado exterior, principalmente para Estados Unidos, Canadá e países baixos da Europa.](images/economia/190316/Remuneracao_temproario.jpg)
Os preços da castanha de caju produzida no Brasil, comparados aos de fevereiro do ano passado, remuneraram bem os produtores nordestinos, sobretudo os dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, onde estão concentradas mais de 80% da produção nacional Nos três estados, a castanha foi comercializada bem acima do preço mínimo estabelecido pelo governo federal, de R$ 1,70 o quilo. A análise de conjuntura da castanha, realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento, demonstra uma alta de 45,16% no preço de mercado no Ceará, chegando a R$ 3,60 o quilo do produto em natura. No Rio Grande do Norte, a valorização foi de 36,58%, com valor de comercialização de R$ 3,51 o quilo. Já no Piauí, a castanha subiu 30,21%, chegando a R$ 2,50 o quilo. O aumento do preço da castanha in natura se deve, sobretudo, ao aumento da demanda interna e à diminuição da safra nos últimos anos frente ao clima seco da região, informa o analista de mercado da Conab, Marden Teixeirense. Apesar do ganho, o preço pago ao produtor ainda é baixo se comparado ao do produto beneficiado que em alguns supermercados das grandes capitais chega a mais de R$ 50 o quilo. “Isso ocorre porque o beneficiador da castanha leva a maior parte. Se os produtores se organizassem melhor, como em cooperativas, o ganho deles seria outro”, avalia. Para este ano, a estimativa de produção de castanha de caju, calculada pelo IBGE, é de 228,7 toneladas, com um aumento de 120% em relação à colheita de 2015, de 102,7 toneladas. Cerca de 80% da produção vai para o mercado exterior, principalmente para Estados Unidos, Canadá e países baixos da Europa (Conab). |
O déficit do setor eletroeletrônico![ELETROELETRONICO temproario](images/economia/190316/ELETROELETRONICO_temproario.png)
O déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos atingiu US$ 2,8 bilhões no primeiro bimestre de 2016. Segundo dados da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), o resultado é 48% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 5,4 bilhões). A queda reflete o desempenho das importações, que recuaram 42%, passando de US$ 6,2 bilhões para US$ 3,6 bilhões no primeiro bimestre deste ano. A redução das importações atingiu todas as áreas representadas pela Abinee, com destaque para a retração de 44% dos componentes elétricos e eletrônicos, cujo montante representa 57% das importações totais do setor. Já as exportações somaram US$ 820 milhões no primeiro bimestre de 2016, crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado. “A queda expressiva no déficit da balança do setor é um indicativo da brusca redução da produção industrial e da retração do mercado interno”, afirma o presidente da Abinee, Humberto Barbato. Ele acrescenta que, apesar do novo patamar do câmbio, as exportações ainda não reagiram de forma significativa (Abinee). | IGP-M tem inflação de 0,43% na segunda préviaA segunda prévia de março do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 0,43%. O resultado é inferior ao da segunda prévia de fevereiro (1,24%), segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda da taxa foi provocada por recuos na inflação do atacado e do varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo caiu de 1,39% em fevereiro para 0,39% em março. Já o Índice de Preços ao Consumidor recuou de 1,17% para 0,53% no período. Já o Índice Nacional do Custo da Construção, que mede os preços na construção civil, avançou de 0,4% em fevereiro para 0,5% em março. A segunda prévia do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência (ABr). |