Os ministros de Comércio de 12 países que ficam às margens do Oceano Pacífico assinaram ontem (4), na Nova Zelândia, o documento que cria o Acordo de Associação Transpacífico (TPP, na sigla em inglês).
Agora, cada país precisará ratificar o documento de acordo com suas políticas internas para que ele ganhe força.
Considerado o maior acordo comercial do mundo, com as economias correspondentes a 40% do PIB mundial, a criação do bloco havia sido anunciada em outubro do ano passado após oito anos de negociações.
Os apoiadores do projeto afirmam que o TPP deixará mais equilibrado o comércio entre seus Estados-membros, eliminando a maior pate das tarifas, por exemplo. Já aqueles que são contra o acordo afirmam que ele causará uma “erosão” da soberania nacional de cada nação e dará muito poder às empresas norte-americanas.
Além dos EUA, participam do pacto Nova Zelândia, Japão, Canadá, México, Austrália, Malásia, Cingapura, Peru, Chile, Vietnã e Brunei. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, celebrou a assinatura do acordo, fortemente desejado pela Casa Branca. Segundo o mandatário, o TPP “permite aos EUA – e não a outros países como a China – escrever as regras para o caminho do século 21, algo particularmente importante em uma região dinâmica como a Ásia-Pacífico” (ANSA).