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Tecnologia 02/02/2016

em Tecnologia
segunda-feira, 01 de fevereiro de 2016

Gerenciamento de projeto em TI: A chave para o sucesso da transição de serviços

É que fato os clientes exigem, cada vez mais, uma estratégia eficaz de implantação dos serviços contratados, pois compram dos provedores o gerenciamento de seus serviços de TI da maneira rápida e econômica

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Claudia Bittencourt (*)

Uma gestão de projetos de transição de serviços de TI apresenta resultados positivos, não somente para o sucesso do projeto, como também para que a operação com o cliente seja iniciada e mantida com credibilidade e rentabilidade.

Já notamos que o gerenciamento de projetos em TI tem alcançado altos níveis de importância nas empresas, principalmente para aquelas que necessitam passar por processos de transformação, organizando-se para se tornarem mais eficientes na organização. Entregar o que foi vendido efetiva e economicamente ainda é um grande desafio para os provedores. Muitas vezes os pontos relacionados com a rentabilidade e qualidade da operação são negligenciados no processo de contratação. O período de transição constitui-se, assim, em uma oportunidade para a montagem de uma operação competente.

O plano de transição faz parte da estrutura contratual entre o provedor e o cliente, afetando diretamente a satisfação e a fidelização da base, bem como contribui para construir e divulgar a boa reputação da empresa a potenciais compradores.

Diante desse cenário, estamos constantemente num ciclo de melhoria contínua, otimizando o processo de transição, já que as técnicas tradicionais não são mais suficientes para capacitar os provedores em uma transição de serviços com o objetivo de obter resultados benéficos tanto para os clientes como para os fornecedores.

Para executarmos um projeto de transição de serviços com sucesso, o gerenciamento é imprescindível, pois assim é possível aplicar conhecimentos, habilidades, ferramentas, técnicas e, claro, “planejamento” para projetar atividades que objetivam atingir os requerimentos do escopo.
Projetos de transição bem “planejados” garantem uma operação eficaz em termos de processos, resultados financeiros e de relacionamento do provedor com o cliente.

Os projetos de transição de serviços, quando implementados com sucesso, são soluções que maximizam as oportunidades, minimizam os impactos das falhas ou endereçam as oportunidades e ameaças ao mesmo tempo. Seus principais objetivos são:

• Fornecer planos claros e mais compreensíveis, permitindo ao cliente e aos envolvidos a visibilidade e acompanhamento das atividades planejadas no projeto;

• Planejar e gerenciar os recursos para estabelecer com sucesso, um determinado serviço em produção dentro do custo, qualidade e prazo;

• Planejar e coordenar recursos para garantir que os requisitos considerados no desenho do serviço sejam realmente atendidos durante a operação do serviço;

• Identificar, gerenciar e controlar os riscos de falhas e interrupções de serviços durante as atividades de transição;

• Garantir que todas as partes adotam a estrutura padrão de processos para melhorar a eficácia e a eficiência das atividades operacionais;

• Garantir que clientes e usuários possam usar o serviço;

• E por último, mas tão importante quanto, garantir a satisfação do cliente.

Enfim, fazer uma gestão efetiva de seus projetos de transição de serviços de TI, mais que um importante diferencial competitivo, significa tornar sua empresa ágil, dinâmica e pronta para entregar valor para seus clientes.

(*) É diretora de projetos de Data Center e Cloud Computing da Sonda IT, maior companhia latino-americana de Tecnologia da Informação.

Serviços gerenciados: o parceiro ideal e leal

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Ao longo das décadas, o título que conhecemos hoje por CIO (Chief Information Officer), na prática, diretor ou gerente de tecnologia, têm acumulado as mais variadas funções. Durante muito tempo, foi visto como um mero profissional que comprava e implementava hardware e software. Em um segundo momento, passou a ser o guardião da administração e da segurança dos sistemas. Na era das redes e data centers, trabalhava nos bastidores fazendo praticamente tudo.
No entanto, em momentos de orçamento restrito e desafios como os impostos pelo atual panorama econômico, o CIO sofre uma pressão extra vinda de outras áreas da empresa, além das rotineiras questões operacionais restritas à TI. Do lado financeiro, ele é cobrado a fazer mais com menos. Em alguns casos, essa cobrança é até injusta, pois o gargalo de produtividade está em outros departamentos.
Já pelos executivos dos negócios, o CIO é compelido a dar estrutura para que a empresa tenha condições de oferecer produtos, serviços e soluções que sejam atraentes para seus consumidores ou clientes mesmo em períodos de crise – e sempre à frente da concorrência. Em particular, gerentes de tecnologia no Brasil em pequenas e médias empresas ainda sofrem a ameaça de perder sua posição, caso não apresentem uma saída viável para esse desafio.
Assumir um papel mais estratégico e menos operacional pode ser um caminho interessante durante a turbulência e também pensando no futuro. No entanto, como o CIO poderá assumir mais essa função relevante para os negócios com toda a carga de trabalho operacional pela frente?
Um parceiro incansável para todas as horas é o provedor de serviços gerenciados. O gestor pode contar com essas consultorias especializadas capazes de desenhar o melhor modelo de trabalho conjunto com o departamento de TI interno das empresas. A boa notícia é que os serviços gerenciados podem ser contratados para administrar ambientes de TI de vários tamanhos – por exemplo, apenas remotamente ou dispondo internamente de uma equipe dedicada do provedor de serviços gerenciados – e diversos tipos e complexidades de ativos de TI, desde infraestruturas de rede até aplicações de negócios. Ao adotar os serviços gerenciados, a área de TI poderá reportar níveis mais altos de produtividade, confiabilidade e segurança das operações, mantendo ou até mesmo reduzindo custos.
Alguns provedores já estão oferecendo serviços gerenciados sob o modelo de nuvem. Pense, por exemplo, na recuperação de desastres. No cenário tradicional, era preciso investir em hardware, software e até instalações físicas para duplicar um ambiente de TI que assumiria as operações críticas em caso de necessidade. A responsabilidade dos serviços gerenciados se resumia apenas ao monitoramento e à efetivação da substituição da infraestrutura com problemas pelo ambiente replicado. Para as empresas, isso envolve um custo fixo necessário, muitas vezes alto, mas que não gera resultados – algo como acontece com os seguros de automóveis, que pagamos para não usar.
Os serviços gerenciados na nuvem vieram para reduzir esses valores. No caso da recuperação de desastres, o provedor replica o ambiente de TI crítico do cliente na sua nuvem e cobra apenas uma assinatura, livrando-o dos custos fixos relacionados à infraestrutura de contingência. A mesma abordagem pode ser aplicada para outros cenários, como bancos de dados, máquinas virtuais, ambientes de testes e homologação de e o que mais for relevante para tirar a carga operacional das costas do CIO.
Deixando as tarefas rotineiras a cargo dos serviços gerenciados, na nuvem ou fora dela, os CIOs poderão assumir a posição que lhes é de direito – de agente transformador estratégico para os negócios de qualquer empresa.
(Fonte: Carlos Oliveira é diretor executivo da S2IT, empresa de tecnologia da informação voltada ao desenvolvimento ágil de software sob medida, sustentação de operações de TI, consultoria e projetos
de infraestrutura tecnológica).

Três tendências de marketing que serão sucesso neste ano

Janaína Almeida (*)

No início do ano é comum nós reavaliamos as estratégias para melhor planejar o futuro

Se esse processo é essencial na sua vida pessoal, imagine a relevância dele para seu negócio ou empresa. Para tornar sua missão um pouco menos árdua, confira a seguir três apostas de marketing certeiras para 2016.

1) Mobile avança com força total
Durante mais um ano, o mobile será o grande motor propulsor de transformações da nossa indústria. Para se diferenciar em 2016, as marcas deverão elaborar estratégias para ampliar sua presença online de maneira eficiente, as mensagens móveis podem ser uma excelente opção para atingir esse objetivo. Atualmente, aplicativos como Whatsapp e Facebook Messenger já possuem mais de um bilhão de usuários ativos mensais em todo o mundo e planejam ampliar sua gama de serviços e oportunidades de marketing para o uso de empresas. De toda forma, é um campo a ser explorado.
Dentro deste cenário, um número que tem ganhado cada vez mais notoriedade é o de pessoas que “conversam” com seus assistentes pessoais. A busca por voz aumenta de forma constante. Um desafio para os profissionais de marketing e comunicação será ofertar os serviços de seus clientes através de um conteúdo digital para esse meio de forma relevante e qualitativa.
2) O audiovisual reafirma seu poder
Contra fatos, não há argumentos. Observando os movimentos contemporâneos de comunicação é fácil perceber que a disputa pela audiência entre Facebook e YouTube está se tornando cada vez mais acirrada e a tendência é só piorar! Contudo, para sua empresa não há cenário melhor. Enquanto acontece esse duelo de gigantes, o público encontra-se sedento por conteúdo e novidades e a bola da vez é o audiovisual. Sua empresa terá em mãos espaços e formatos variados para investir e ampliar a presença da sua marca nas redes, oferecendo aquilo que o público quer, dar o play!

3) Sim, o conteúdo é rei
Depois do Big Data, a tendência agora é o Small Data, uma análise de dados específicos para fins ainda mais específicos. Com essas informações é possível traçar estratégicas assertivas para uma audiência que busca por um conteúdo mais qualificado. Isso significa que o branded content irá decolar e dar um novo tom à comunicação empresarial no próximo ano. Marcas globais já estão atualizadas com esse movimento, fornecendo excelentes conteúdos a respeito de suas áreas de atuação. Agora, é a hora e a vez das pequenas e médias empresas ingressarem nesse universo. Se você ainda não sabe do que se trata, dê uma olhadinha aqui.
E pra você, quais serão as principais tendências de 2016? Faça suas apostas!

(*) É jornalista na InformaMídia Comunicação e colaboradora do Blog da PME (www.informamidia.com.br/blog).