O presidente argentino, Mauricio Macri, em sua estreia em cúpulas do Mercosul, pediu a “imediata libertação dos presos políticos” na Venezuela.
Em reunião realizada ontem (21), em Assunção, ele disse que Caracas deve trabalhar por uma “democracia que inclua todos”. O novo chefe de Estado da Argentina denunciou a Venezuela dentro do bloco comercial por conta de denúncias de violações aos direitos humanos.
“Nos Estados que fazem parte do Mercosul não pode haver lugar para a perseguição política por razões ideológicas nem para a privação ilegítima de liberdade para aqueles que pensam de forma diferente”, concluiu. Macri disse que invocará a cláusula democrática do Mercosul para pedir a suspensão da Venezuela do bloco. Segundo ele, o pedido se fundamenta “nos abusos que estão sendo feitos” pelo governo de Nicolás Maduro.
A Venezuela vem sendo alvo de críticas por prisões arbitrárias de opositores e as Nações Unidas, assim como outros organismos internacionais que defendem os direitos humanos, falam de casos de assassinatos e torturas com o objetivo de manter o chavista no poder (ANSA).