166 views 27 mins

Tecnologia 19 a 21/12/2015

em Tecnologia
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Empresa prevê uma nova classe de ameaças cibernéticas em 2016

Agentes de inteligência desonestos, ataques físicos controlados por máquinas e a ascensão da computação quântica exigirão novas abordagens, como a micro segmentação e a criptografia quântica

Criptografia-Quantica-CryptoID-1440x564 c temproario

Após um ano de incidentes de segurança prejudiciais a muitas organizações, desde o caso da Agência de Gestão de Pessoas dos Estados Unidos ao do website Ashley Madison, especialistas em segurança da Unisys Corporation (NYSE: UIS) antecipam que os profissionais líderes em segurança no mundo devem adotar uma nova estratégia em 2016, envolvendo abordagens avançadas, como a tecnologia de micro segmentação, para conter os ataques cada vez mais sofisticados dos criminosos cibernéticos.

“Os líderes corporativos e governamentais entendem que com o crescimento de seus empreendimentos, as ameaças deixaram de ser um conceito e passaram a ser realidade e, portanto, sua abordagem em relação à segurança deve mudar imediatamente”, diz Tom Patterson, Vice-presidente Global de Segurança da Unisys. “Em 2016, os líderes corporativos devem tomar as atitudes necessárias para se proteger diante desta nova realidade”.

Consequentemente, Patterson prevê o desenvolvimento de um novo sistema de segurança envolvendo a micro segmentação, que permite às empresas dividirem suas redes físicas em centenas de micro-redes, de forma fácil e econômica. Esta abordagem considera que as ameaças de ocorrer uma invasão na organização são reais, porém se ocorrer, a micro segmentação limita os danos que elas podem causar, fazendo a diferença entre um incidente cibernético rotineiro e uma catástrofe para os negócios.

Patterson acredita em maiores desafios para 2016, incluindo novas ameaças provenientes de agentes de inteligência desonestos, ataques cibernéticos que resultam em danos físicos e o aumento da computação quântica, que ameaça defesas baseadas em criptografia.

Previsão #1: agentes de inteligência desonestos utilizarão ferramentas governamentais
para benefício próprio.
Muitos dos ataques de estado atribuídos a governos ao redor do mundo são, na verdade, executados por funcionários governamentais motivados por suas próprias ideologias, sem a autorização de seu governo.

Em 2016, a Unisys acredita que estes agentes de inteligência surgirão em uma categoria de ameaças separada e as entidades governamentais, assim como as empresas, terão de fazer monitoramento e controle diferenciados para se proteger, diferentemente do que fariam caso ocorresse um ataque de estado.

Previsão #2: ataques cibernéticos afetarão o mundo físico, com resultados potencialmente fatais.
Até o momento, a pior coisa que poderia acontecer a uma máquina diante de um ataque cibernético era a famosa “tela azul”. Agora, os ciber criminosos conseguem controlar as máquinas, o que significa que eles são capazes de provocar a colisão de um carro, parar o coração de alguém, causar um apagão em uma cidade ou destruir infraestruturas públicas. Com muitos desses dispositivos construídos em sistemas abertos e antigos, a integração com a segurança moderna se torna essencial para as nossas vidas.

A Unisys antevê que as empresas enfrentarão resultados reais dessas ameaças em 2016, quando o mundo digital e o físico se encontrarem.

Previsão #3: haverá crescimento na corrida armamentista em torno da criptografia quântica.
Os criminosos cibernéticos de hoje querem contornar as comunicações criptografadas, mas estão limitados pela inabilidade dos computadores modernos em calcular longas chaves de criptografia. Porém, com o advento dos computadores quânticos, capazes de quebrar criptografias em segundos, as empresas precisarão de abordagens avançadas de criptografia para derrubar as ações criminosas.

Para 2016, a Unisys prenuncia um aumento significativo em financiamentos da iniciativa privada e investimentos em pesquisa e desenvolvimento de criptografia quântica, como forma de conter os ataques de computadores quânticos.

“Embora muitas ameaças possam surgir em 2016, os profissionais de segurança contam com um arsenal de estratégias, como a micro segmentação”, diz Patterson. “Esse será o ano em que começaremos a mudar o jogo, criando uma nova vantagem para o lado do bem”.


INSTITUTO VALOR E UNIVERSIDADE MACKENZIE PROMOVEM O CSO SUMMIT

No próximo dia (3) de setembro, o Instituto Valor e a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) promoverão o CSO Summit | 1º Seminário Nacional de Cyber Segurança. O objetivo é criar uma visão compartilhada de como as empresas e cidadãos podem se proteger de ataques cibernéticos, aumentando a consciência e a compreensão dos líderes empresariais e do governo.
Será o maior encontro de especialistas em Cyber Segurança realizado no Brasil. Estarão reunidos, em um mesmo evento, alguns dos mais representativos profissionais e pesquisadores do país e do exterior, dispostos a debater problemas e soluções que poderão ser empregados em vários níveis empresariais e governamentais­.
O assunto entra novamente em pauta devido à reincidência de casos em todo a rede mundial. Nos EUA – um dos maiores alvos de crimes virtuais – estima-se que o ataque hacker do último mês de setembro, contra o Escritório de Gestão de Pessoal dos EUA, tenha atingido cerca de 21,5 milhões de pessoas. Além da perda de milhares de números de previdência, o caso gerou tensão entre os líderes americanos devido aos mais de 30 anos de dados roubados. Todavia, os casos mais comuns são os que envolvem as compras via cartão de crédito (www.csosummit.org.br).

GUIA PRÁTICO PARA REDAÇÃO CIENTÍFICA

O livro ‘Guia Prático para Redação Científica’, de Gilson Volpato, professor do Instituto de Biociências da Unesp em Botucatu, conduz o leitor desde a concepção da pesquisa até o acompanhamento do impacto do artigo na ciência. O conteúdo do livro se aplica às Biológicas, Humanas e Exatas, desde um TCC – Trabalho de Conclusão de Curso até um artigo internacional de alto nível. 
Na Parte 1, estão as bases teóricas necessárias para um pensamento científico ordenado e forte o suficiente para incluí-lo, por meio da publicação, no debate com os melhores cientistas de sua especialidade. A Parte 2 cuida do planejamento necessário para a construção da pesquisa e do texto; são 12 passos cuja desconsideração o desviariam da meta da grande ciência.
Na Parte 3, nos passos 13 ao 30, há informações sobre a estruturação do texto, cada um indicando “o que fazer”, “background”, “instruções básicas” e “dúvidas”. A Parte 4 é dedicada aos acabamentos do texto, e a Parte 5 cuida do grande debate, da submissão ao acompanhamento do impacto da informação na comunidade científica. Por fim, a Parte 6 esclarece algumas das principais dúvidas que emergem durante a redação de um texto científico. Nela há respostas a 139 perguntas dirigidas aos passos 13 a 40 da Rotina deste Guia Prático (https://www.bestwriting.com.br/Guia-Pratico-para-Redacao-Cientifica.htm).

Nove apps para ajudar a planejar as festas e férias de fim de ano

Foursquare Android New temproario

Você tem a sensação de que o ano passou rápido demais? E ainda por cima você nem teve tempo de programar passeios, viagens e até o menu do Natal com a família? Pois então fique tranquilo que preparamos uma lista de aplicativos que vai te ajudar a correr atrás do prejuízo e deixar tudo pronto para as festas e o merecido descanso, sem gastar muito. Vale para quem vai viajar e deixou para se programar de última hora, mas também para quem vai ficar em casa e quer aproveitar esse período para relaxar.
Spotify – Para quem vai viajar, seja de carro, ônibus ou avião; para quem vai curtir em casa; para as festas com a galera ou com a família, não importa, o Spotify é o aplicativo para fazer a melhor trilha sonora. São milhares de faixas e você pode adaptar sua playlist de acordo com a ocasião. Não vai faltar músicas para o agito na praia ou na reunião familiar.
ClickBus – Se você vai viajar para passar as festas com a família e ainda não comprou sua passagem, pode aproveitar as rotas de ônibus. Além de ter a tarifa fixa em qualquer momento do ano, o transporte é super seguro, confortável e pode ser uma boa opção para quem está com o orçamento um pouco mais apertado. O app da ClickBus é super fácil de usar e você ainda tem a vantagem de poder retirar suas passagens diretamente nos quiosques da empresa, disponíveis no terminais Tietê e Novo Rio, sem precisar pegar fila no guichê das empresas de ônibus.
Waze – Quem prefere viajar de carro, pode ter o Waze como um ótimo aliado. Além de te ajudar com o caminho para você não se perder, o app é um mapa vivo, que se ajusta em tempo real, te mostrando a melhor rota de acordo com o tráfego, acidentes e problemas na via. É ótimo para essa época de férias, pois assim você não corre o risco de ficar preso em um trânsito inesperado e perder a ceia de Natal com a família.
Tripda – Outra boa maneira de fazer uma viagem de baixo custo neste fim de ano é a Tripda, plataforma online de compartilhamento de caronas. Baseada na economia colaborativa, a ferramenta facilita a comunicação entre os membros da comunidade e é uma forma rápida, fácil, segura e super sustentável de viajar. Com a Tipda, todos saem ganhando: quem oferece a carona, que maximiza a utilização de seu veículo e ainda economiza com combustível e pedágio, e quem pega a carona, que também tem a vantagem da economia, além dos benefícios para o trânsito das estradas e para o meio ambiente, com a diminuição da emissão de poluentes.
Voopter – Se sua viagem é mais longa e você precisa de uma rota aérea, o Voopter, único buscador brasileiro multidatas de passagens aéreas, é o aplicativo perfeito para te ajudar nessa missão de encontrar vôos de última hora, sem comprometer o orçamento. Com o app, você poderá encontrar as melhores ofertas em tempo real e gratuitamente, tanto em companhias aéreas, quanto em agências de viagem online.
Airbnb – O plano é passar o Natal e Ano Novo com a galera? Baixe o aplicativo do Airbnb, que está disponível para Android e iOS, e vai te ajudar a encontrar uma casa ou apartamento por qualquer faixa de preço. Pode ser uma casa no campo, um apartamento na praia, para uma, duas ou dez pessoas. São mais de 34.000 cidades e 190 países disponíveis na plataforma, o que facilita para que você encontre o melhor custo/benefício para sua hospedagem.
Foursquare – Quer conhecer um local novo, mas não teve tempo de pesquisar sobre os principais pontos turísticos? Use o Fourquare, que te ajuda a encontrar opções de acordo com o seu perfil e dá dicas dos principais passeios e atrações da cidade que vai visitar. Seja um país para o qual você vai pela primeira vez ou até mesmo a cidade natal de seus pais, você sempre receberá boas dicas do que fazer que combinam com as suas preferências.
Uber – Para quem não tem carro e quer aproveitar esse momento de pausa do trabalho para passear pela cidade ou até para pequenas viagens para destinos litorâneos e do interior, com comodidade e sem gastar muito, pode aproveitar o Uber. O app é um serviço de transporte semelhante ao taxi tradicional, mas com muito mais conforto e preços acessíveis.
Hellofood – Você vai ficar em casa, mas estará de folga e não quer nem pensar em ir para a cozinha nesses dias de merecido descanso? O hellofood é uma boa pedida. Dá para aproveitar os milhares de restaurantes cadastrados no aplicativo e receber sua refeição no conforto do lar. E se quiser entrar no espírito do Natal para fazer uma boa ação, o hellofood, em parceria com a 99Motos, também está promovendo a campanha “O que você gostaria de doar hoje?”. Os usuários do app poderão doar alimentos por meio do aplicativo, que serão entregues para o Banco de Alimentos (http://www.bancodealimentos.org.br/), uma associação que tem o objetivo de minimizar a fome e combater o desperdício de alimentos. A campanha vai de 17 a 31 de Dezembro e os participantes, além de promoverem o bem, ganharão R$ 10 de desconto no próximo pedido.

Tendências 2016 para a indústria: se reinventar, é preciso

Mauricio Di Bonifacio (*)

A indústria normalmente é mais conservadora que o varejo quando falamos em estratégia comercial e modelos de negócios

O varejo já entendeu que fazer negócios no mundo digital não é mais um teste ou uma opção, hoje é obrigatório que varejistas incluam em suas estratégias comerciais o canal e-Commerce.
Empresas puramente virtuais já apresentam, há alguns anos, balanços com faturamento na casa de bilhões. Claro que nem todos balanços mostram lucro, mas hoje não dá mais para se dar ao luxo de não estar presente no canal digital.
A indústria por sua vez ainda está engatinhando. Está pelo menos 10 anos atrasada em relação ao varejo. Está ainda fazendo testes para saber o que funciona e o que não, e em vários casos a diretoria ainda nem tomou a decisão de adotar qualquer iniciativa digital mais consistente. Ou seja, com o varejo na vanguarda digital, muitas indústrias ainda estão na pré-história digital. Juro que não me surpreenderia com o percentual de indústrias que ainda devem usar fax para receber pedido.
Mas quais são os caminhos que as indústrias podem trilhar para entrar no mundo digital, fazer negócios, aumentar suas receitas e reduzirem seus custos?
Veja abaixo 5 caminhos que devem ser olhados por todos os tipos de indústrias, sob o risco de caso não o façam, sejam extintas como os dinossauros.

1 – Site institucional e catálogo de produtos
Este é a opção mais básica possível, e não só para indústrias, mas para qualquer empresa. Mostrar quem é a empresa, que produtos ou serviços ela venda é essencial para que possa ser encontrada. Se o cliente nem souber que a empresa existe, como ele vai comprar dela? E com clientes cada vez mais digitais, aquele anúncio na lista telefônica cada vez terá menos retorno.
Exibir os produtos, fotos, descrições, manuais, documentos, vídeos, etc, sobre os produtos também é crítico. Quanto mais informação for dada para as pessoas que trabalham nas empresas clientes, mais fácil será o trabalho delas de prospectar fornecedores, entender melhor seus produtos e tomar suas decisões de compra ou recomendações de fornecedores.

2 – e-Commerce B2C
Normalmente a indústria não vende direto para o cliente final. A venda no modelo de varejo tráz uma série de novos desafios que a indústria não costuma ter que lidar como logística fragmentada e logística reversa, lei do consumidor, procon, meios de pagamento, fraude, etc.
Sair abrindo lojas na maioria da indústrias não é uma solução viável, mas no mundo digital as barreiras são muito menores, o que está levando várias empresas a começarem a testar estes modelos e já termos vários casos de sucesso como Sony e Brastemp que tem operações de venda on-line para o cliente final com volumes significativos de vendas.

3 – Marketplaces B2C
O maior problema em venda direta é atrair tráfego. Para vender você precisa de clientes dentro do seu site. Uma solução para isto é vender o produto usando quem já tem este tráfego. Aqui entram os marketplaces virtuais. Empresas como Walmart, B2W (Submarino, Americanas e ShopTime), CNova (Casas Bahia, Extra e Ponto Frio), Shop Fácil e Mercado Livre fazem isto. Eles permitem que empresas e pessoas (no caso do Mercado Livre) exibam seus produtos e quando o cliente deles comprar, eles avisam o vendedor, fazem a gestão financeira e repassam o dinheiro descontando sua comissão. O vendedor então é o responsável por manter o estoque e toda a logística de entrega para o cliente.
Não custa barato a comissão, mas quando colocamos na ponta do lápis os custos com mídia para atrair os clientes, pagamento, análise de fraude, etc, eles acabam se tornando interessantes.
Em vez de vender o produto para o Walmart, que vai ter que comprar ele, estocar, fazer logística, decidir quais produtos comprar, de qual fornecedor, por qual preço e em qual condição, ele deixa isto a cargo do vendedor, que passa a vender direto para o cliente final via seu marketplace.
Nestes casos, a indústria recebe um valor muito maior pelo seu produto do que se fosse vender para o varejista revender, porém também assume todos os outros problemas da venda varejo.
A venda varejo, seja direta para o cliente ou via marketplace deve, no curto prazo, sempre ser entendida como um canal de venda alternativo e complementar, para diversificar canal, aumentar margem, conhecer mais o cliente final, etc.

4 – e-Commerce B2B
Se a indústria entender que sua vocação é realmente a venda para outras indústrias e para os varejistas, aqui sim entra um conceito novo também, o e-Commerce B2B. Operações de venda entre empresas que ocorram no mundo digital precisam de um suporte tecnológico mais complexo que nos modelos de venda para o cliente final.
A venda entre empresas (B2B) tem muito mais complexidade que a venda varejo (B2C) pois precisa tratar questões como diferenciação de preços, impostos, múltiplos CDs, negociações específicas, orçamentos, vendedores e representantes comerciais, limites de crédito, condições de faturamento, etc.
As vantagens em levar o modelo comercial da empresa para o mundo digital através de uma plataforma de e-Commerce B2B são claras. Possibilidade de atender geograficamente todo o Brasil, atendimento 24×7, permitir ao cliente trabalhar no modo self-service (onde ele mesmo faz o que precisa), acesso a informações e vendas em qualquer lugar e a qualquer hora, eficiência na comunicação e marketing, melhor relacionamento com o cliente, melhor oferta de catálogo, aumento de ticket médio de compra e recorrência de pedidos, atendimento on-line, e por aí vai a lista dos benefícios.
Assim como o cliente final pessoa física está cada vez mais usando a internet para fazer suas compras, o cliente empresa também está começando a fazer o mesmo. E as empresas que entenderem isto e se adequarem terão mais chances de sucesso e crescimento.

5 – Marketplaces B2B
Assim como existem marketplaces B2C, também existem os marketplaces B2B. O mais famoso deles por sinal é o Alibaba. Para termos uma idéia de comparação, os dois maiores sites e marketplaces com foco em B2C no mundo são Amazon e eBay (estes você deve conhecer). Pois bem, somando os dois juntos é o tamanho do Alibaba.
Isto da uma dimensão do tamanho deste mercado. É claro que um marketplace B2B tem diversas limitações, vantagens e desvantagens. Mas sempre deve ser uma alternativa a ser levada em conta quando uma indústria desenha sua estratégia digital.

(*) É sócio fundador da Vertis, uma das principais empresas de soluções e serviços estratégicos focada para o mercado de e-Commerce B2B (http://vertisnet.com.br/).