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Geral 15/12/2015

em Geral
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Símbolo da cidade, Edifício Itália completou 50 anos

Simbolo 1 temporario

Na famosa esquina das avenidas Ipiranga e São Luís, no centro velho da cidade de São Paulo, um dos maiores e mais importantes pontos turísticos da capital paulista completou 50 anos: o Edifício Itália

Inaugurado em 1965, após quase cinco anos de construção, o segundo prédio mais alto de São Paulo chama atenção de paulistas e turistas pela sua arquitetura modernista, pela sua localização e, sem dúvidas, pelos seus 156 metros de altura. Patrimônio Histórico da metrópole, o edifício conta com 46 andares, 52 mil metros de área construída e uma capacidade para aproximadamente 25 mil pessoas. Com sua fachada icônica, que possui 4 mil janelas, o local é um ótimo exemplo da arquitetura modernista, trazida para a maior capital brasileira na década de 1960.
Aém de sediar o Circolo Italiano – associação que recebeu e acolheu os primeiros imigrantes italianos -, o edifício também abriga a Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura, um teatro, uma galeria de arte e vários escritórios. No entanto, o maior destaque do local é o famoso Terraço Itália, um dos mais famosos restaurantes da capital, especializado em comida italiana e dono de uma das vistas mais incríveis da cidade, com um panorama 360° onde se pode ver quase toda a metrópole.
A história do prédio começa bem antes da sua construção. Em 1911, o Circolo Italiano foi criado e, poucos anos depois, em 1923, foi construída, no terreno onde hoje se encontra o Edifício Itália, uma pequena sede, que começou a ganhar cada vez mais força e importância. Já em 1960, foi decidido que deveria ser criada uma sede maior para a entidade. Com projeto do arquiteto Franz Heep, foi brilhante o resultado obtido. “Foi decidido erguer um edifício que, na época, era um desafio da engenharia, com todos os andares planejados. E quando ficou pronto este arranha-céu muito bonito, ele passou a representar a genialidade e a criatividade italianas”, afirmou o presidente da Italcam, Edoardo Pollastri.
O edifício, que agora abriga diversos escritórios, depois de 50 anos continua recebendo italianos. “Do meio-dia às três da tarde, o prédio fica cheio de brasileiros de origem italiana ou de italianos que participam da vida social do Circolo Italiano”, explicou Pollastri. E por isso, ainda hoje o ponto turístico paulista pode ser considerado um símbolo da comunidade italiana na cidade.
“O Edifício Itália representa, obviamente, um dos marcos da imigração italiana”, disse o vereador Andrea Matarazzo, cuja família ajudou a modernizar São Paulo e é um exemplo da imigração italiana. “O Edifício Itália, que se transformou em um ícone, mostra a importância que a imigração italiana teve na formação de São Paulo. Ele está a altura da influência que os italianos tiveram na formação da nossa cultura e da nossa sociedade”.
“Eu acredito que o Edifício Itália representa para São Paulo um marco muito importante da presença italiana na cidade, no Brasil em geral, mas em São Paulo em particular. Justamente como dizia Ciccillo Matarazzo, ‘se o Brasil é filho de Portugal, São Paulo é filha da Itália”, concluiu Pollastri (ANSA).

Mulheres ganham em média 24% menos que os homens

Na América Latina e Caribe, as mulheres ganham 19% menos e são frequentemente excluídas dos cargos superiores de gestão.

Atualmente, as mulheres fazem 52% de todo o trabalho no mundo, mas quando estão em uma atividade remunerada ganham, em média, 24% menos do que os homens. Na América Latina e Caribe, elas ganham 19% menos e são frequentemente excluídas dos cargos superiores de gestão. Os dados sobre o desequilíbrio de gênero no mercado de trabalho estão no Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado ontem (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
A América Latina e Caribe é também a região com o maior percentual de trabalhadores domésticos, a maioria mulheres, somando quase 20 milhões de pessoas, ou 37% do total mundial, de acordo com o documento. “O relatório mostra que é preciso começar a focar nessa questão da desigualdade de remuneração. É inaceitável que um homem e uma mulher façam a mesma coisa e a mulher ganhe menos. Tem aí um trabalho mais profundo, mais cultural, de transformar as normas sociais que excluem as mulheres do trabalho”, disse a coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional do Pnud, Andréa Bolzon.
O documento traz ainda dados positivos da região, que registra a menor disparidade de gênero na média de anos de escolaridade de adultos. Além disso, o índice de assentos parlamentares ocupados por mulheres (27%) é superior à média mundial (21,8%). O relatório sugere que sejam tomadas medidas para garantir a igualdade de remuneração, combater o assédio e as normas sociais que excluem mulheres do trabalho remunerado. “Só então poderá a sobrecarga do trabalho de prestação de cuidados não remunerado ser partilhada, dando assim às mulheres a possibilidade de integrar o mercado de trabalho”, diz o texto. O documento informa que dos 204 milhões de desempregados no mundo, 74 milhões são jovens (ABr).

Macri retira impostos para exportações agrícolas

Como prometido durante sua campanha eleitoral, o novo presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou a eliminação de impostos para exportações agrícolas, excluindo a soja, que teve uma diminuição de 5%. Medida foi muito bem recebida pelos agricultores argentinos. A questão era uma das maiores tensões entre agricultores e o kirchnerismo. Logo após tomar posse, em 2008, Cristina Kirchner criou inimizade com o setor agrícola ao criar os polêmicos impostos.
“Assim que chegar a Buenos Aires, vou assinar o decreto de ‘retenções zero’, para que a Argentina não tenha mais impostos de exportação” para alguns produtos, disse, em ato com produtores agrícolas em Pergamino. “Sem o campo, o país não cresce. Eu sei que aqui existe um maravilhoso espírito empreendedor”, concluiu Macri.
O ministro da Agricultura, Ricardo Buryaile, explicou que “as retenções passam a zero para trigo, milho, entre outros, exceto para a soja que passa de 35% a 30%”. Representantes dos agricultores consultados pelo jornal local “La Nación” classificaram este como “um dia histórico” para o país. Segundo eles, medida permitirá que campo produza mais (ANSA).

Alerta para cuidados com instalação de luzes natalinas

Divulgação

Com a chegada da festa de Natal, muitos brasileiros enfeitam as casas com as luzes pisca-pisca. É preciso, no entanto, tomar alguns cuidados como, por exemplo, com o uso prolongado, que pode provocar aquecimento ou derretimento dos produtos e um curto-circuito. Alem do mais, muitas pessoas não atentam para o desperdício de energia, ligam os conjuntos de luzes pisca-pisca às 18h00 e vão desligar às 6h00 do dia seguinte.
Segundo o especialista em eficiência energética da Enel Brasil, Marcony Melo, quando os produtos são utilizados por muitos anos, em especial em áreas externas, sofrem ressecamento, o que eleva o risco de um acidente. A recomendação é que o consumidor substitua os pisca-pisca com luzes incandescentes por luminárias de LED (lâmpadas frias), que aquecem menos e podem significar economia de energia de até 80%. Outra dica é verificar se os produtos têm selo do Inmetro.
Na hora da compra, Marcony Melo orienta o consumidor a identificar a potência das luzes em watts. Quanto maior for a potência, maior é o consumo. Considerando um conjunto de 100 pisca-piscas com 50 watts de potência, o consumo mensal será 16,5 kilowatts (KW). “Se você reduz esse tempo de 11 horas para apenas seis horas, já vai ter quase 50% de redução do consumo para cada conjunto de pisca-pisca”. Melo salientou que se o produto for trocado por outro de tecnologia LED, a economia pode chegar a 80% (ABr).

Antidepressivos na gravidez aumentam risco de autismo

O uso de antidepressivos durante a gravidez aumenta em 87% o risco de autismo para a criança, mostra estudo canadense publicado nos Estados Unidos, no Journal of the American Medical Association, Pediatrics. As conclusões do trabalho são importantes, já que de 6% a 10% das mulheres recebem a prescrição de antidepressivos, destacam os pesquisadores que analisaram os dados médicos de 145.456 grávidas na província de Quebec.
“As diversas causas do autismo continuam a ser pesquisadas, mas os trabalhos demonstram que a genética e o ambiente podem ser fatores de risco”, explica a professora Anick Bérard, da Universidade de Montreal e do Centro Hospitalar Universitário Sainte-Justine, principal autora do estudo.
“A nossa investigação permite observar que tomar antidepressivos, sobretudo os que atuam sobre a serotonina (um neurotransformador), durante o segundo ou o terceiro trimestre da gravidez, quase duplica o risco de autismo no bebê”, acrescentou. Bérard e sua equipe acompanharam 145.456 crianças desde a gestação até os 10 anos (Ag. Lusa).