ONU elogia União Europeia por avanços no apoio a refugiadosO alto comissário da Nações Unidas para os refugiados, António Guterres, elogiou o Conselho Europeu por decidir ampliar a ajuda aos países vizinhos da Síria e mobilizar verbas para as organizações que apoiam os refugiados, mas considerou necessário que se faça “muito mais” O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou que os líderes da União Europeia (UE) vão aumentar a ajuda aos países vizinhos da Síria e mobilizar 1 bilhão de euros para as organizações que ajudam os refugiados. “Vamos mobilizar 1 bilhão de euros adicionais para ajudar os refugiados através do Programa Alimentar Mundial e o Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados”, disse Tusk em conferência de imprensa, ao final da cúpula extraordinária de chefes de Estado e de Governo. Em nota divulgada, António Guterres considera que “o plano de distribuição [de refugiados] não vai pôr fim ao problema”, mas espera que “seja o início de uma solução” após o acordo alcançado pelos líderes na reunião extraordinária da União Europeia. Segundo Donald Tusk, os líderes da UE decidiram também “aumentar a ajuda ao Líbano, Jordânia, Turquia e outros países da região”. O chefe do Alto Comissariado para Refugiados (Acnur), António Guterres considerou que este “é um passo importante para a estabilização da crise, mas muito mais precisa ser feito”, até porque “o plano só pode funcionar se, nos pontos de entrada da Europa, forem criadas instalações robustas para receber, ajudar e cadastrar as pessoas”. O presidente do Conselho Europeu disse também que os centros de registro de refugiados e migrantes vão estar a funcionar “até ao fim de novembro”. Guterres defende que “estas instalações devem ter capacidade para lidar com a média atual de 5 mil pessoas que chegam todos os dias de barco”. Para as Nações Unidas, os centros de registro de refugiados e migrantes devem igualmente “oferecer uma alternativa” àqueles que necessitam de proteção internacional diante das ameaças de grupos que operam no transporte marítimo de refugiados e imigrantes que pretendem dar entrada na Europa. Sobre o fortalecimento do controle fronteiriço externo da União Europeia, o Anur insiste em que a gestão das fronteiras “deve ser coerente com o direito nacional, comunitário e internacional, incluindo a garantia do direito de requerer asilo”. A Europa tem estado sob intensa pressão para lidar com um afluxo sem precedentes de refugiados e migrantes, principalmente vindos da Síria, que vive um conflito iniciado em março de 2011, após protestos contra o regime de Bashar al-Assad. O conflito já matou mais de 240 mil pessoas e é travado em várias frentes, por diversos grupos armados. A Suécia e a Alemanha estão entre os destinos mais populares dos que fogem da guerra e da agitação no Oriente Médio e Norte da África (Ag. Lusa). |
Morador de favelas está mais conectado à tecnologia que o do asfaltoPesquisa divulgada no Green Gallery, em Nova York, pelo presidente do Instituto Data Popular e fundador do Data Favela, Renato Meirelles, indicou que os moradores de favelas são mais conectados com os meios tecnológicos que os habitantes do asfalto. “O número de internautas nas favelas é maior que no asfalto, porque, para as favelas, a internet tem antes de tudo uma função de geração de renda.” De acordo com a pesquisa, apresentada durante a Semana Global da Central Única das Favelas (Cufa), 89% dos internautas de favelas acreditam que a rede pode ajudá-los a ganhar mais dinheiro e 57% já tiveram aumento de renda graças à internet. “Na crise, a internet é a grande aliada dos moradores”, destacou Meirelles. Isso significa que, quando a situação financeira aperta, os moradores das favelas recorrem à internet para conseguir emprego ou mesmo fazer alguma venda. Para ilustrar como a inovação tecnológica pode ser útil à população carente, o presidente do Data Popular lembrou o projeto efetuado pelo Facebook na comunidade de Heliópolis, em São Paulo. Primeira iniciativa do gênero a ser criada no mundo pela empresa norte-americana, o projeto ensina cerca de 5 mil pequenos negócios daquela favela a usar o marketing digital para seu desenvolvimento econômico. Por meio de capacitação em tecnologias digitais, os pequenos comerciantes podem usar a criatividade para aumentar vendas. Durante lançamento do projeto Cufa Global, na sede da ONU, Renato Meirelles apresentou estudo sobre a existência de um novo país formado no Brasil. “É um país chamado favelas brasileiras, em que 53% das pessoas já passaram fome, em que ainda existe racismo e que tem preconceito policial.” Conforme Renato Meirelles, os 12,3 milhões de moradores de favelas no Brasil movimentaram cerca de US$ 19,5 bilhões em 2015. Segundo ele, isso decorre do crescimento da classe média e do aumento da escolaridade média das pessoas. Para o presidente do instituto, as favelas constituem um país de contrastes. “Em razão da inserção recente dos habitantes das comunidades no mercado de consumo, as favelas têm 2,7 milhões de passageiros de avião, mas, ao mesmo tempo, 2, 5 milhões de pessoas lidam com dificuldade para pagar as contas” (ABr). Dalai Lama: sucessora teria que ser ‘muito atraente’O Dalai Lama afirmou que se tiver uma sucessora mulher, ela deverá ter um rosto “muito atraente” porque se não for assim “não seria muito útil. A afirmação foi dada durante uma entrevista à emissora britânica “BBC”. Entre as risadas do apresentador, que não acreditava na resposta, o líder religioso reiterou. “Falei disso na França. Biologicamente, elas têm um maior potencial de demonstrar amor e compaixão. Em um mundo cheio de problemas, as mulheres precisam assumir um papel mais importante. Se deve ser uma mulher, o seu rosto deve ser muito, muito atraente”, disse. O apresentador ainda questionou se ele estava brincando, mas Dalai Lama afirmou que estava “falando a verdade”. O número um do budismo tibetano é, geralmente, questionado sobre se gostaria que uma mulher assumisse seu posto e sempre se mostrou favorável. O prêmio Nobel da Paz de 1989, que tem 80 anos, é o 14º na linhagem de líderes do budismo tibetano e também é o líder oficial do governo do Tibete (ANSA). | Partidos trabalham para alcançar maioria nas eleições da CatalunhaMembros da coligação Juntos pelo Sim, que defendem a independência da região autônoma da Catalunha em relação à Espanha, intensificam os atos de campanha na reta final para as eleições regionais, que ocorrerão neste domingo (27). A expectativa é de que a coligação, formada pelos partidos Esquerda Republicana na Catalunha e Convergência Democrática da Catalunha – o último liderado pelo presidente Artur Mas –, consiga conquistar pelo menos metade dos 135 assentos do Parlamento regional, configurando a maioria necessária para conduzir a região à independência. Figuras ilustres, como o ex-técnico do Barcelona Pep Guardiola, se juntaram à campanha separatista. Guardiola está entre os candidatos que concorrerão a uma cadeira no Parlamento regional pela Aliança Pró-Independência. Embora as últimas pesquisas de opinião apontem vitória certa dos partidos pró-independência, nas ruas o assunto divide opiniões. O estudante Sergi Mancilla, morador de Barcelona, afirma que votará pela separação. “Espero que o sim vença. Acho que isso nos garantiria poder suficiente para darmos o primeiro passo rumo a um país mais justo e orientado para o social”, disse. Maria Navarro, moradora do município de L’Hospitalet, não quer que a Catalunha se separe da Espanha. “Catalães e espanhóis são todos iguais. Se as coisas tiverem que melhorar, vamos fazer isso, mas vamos fazer juntos, não separados. Unidade faz a força”, declarou. O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, em vários ocasiões, durante eventos políticos na Catalunha, alertou os cidadãos sobre as consequências da separação. “Uma região isolada será a ruína para os bancos, negócios e para os cidadãos”, disse ele em discurso no povoado de Badalona (ABr). Café desacelera o relógio interno humanoCientistas descobriram que o café ajuda a acordar não apenas por ser um estimulante, mas também por conseguir desacelerar o nosso relógio biológico interno. Este novo “truque” da cafeína foi encontrado por uma equipe do Medical Research Council’s Laboratory of Molecular Biology de Cambridge, no Reino Unido, e divulgado pela revista científica “Science Translational Medicine”. Segundo os pesquisadores, tomar um expresso duplo cerca de três horas antes de ir para a cama posterga em 40 minutos a ativação da melatonina, hormônio que regula o ciclo do sono, fazendo com que seja mais difícil dormir. Os resultados do estudo podem contribuir no tratamento de alguns distúrbios do sono e também ajudar pessoas que acordam muito cedo a colocar no ritmo a quantidade de horas dormidas. “[A pesquisa] pode ser útil para jet lag se você está voando de um canto a outro do mundo, onde tomar cafeína na hora certa do dia pode acelerar o tempo que leva para superá-lo”, afirmou um dos autores do estudo, John O’Neill, em entrevista à rede britânica “BBC” (ANSA). Aposentados começam a receber primeira parcela do 13ºCerca de 28 milhões de aposentados, pensionistas e demais segurados da Previdência Social começaram a receber ontem (24) a primeira parcela do décimo terceiro. O pagamento ocorre até 7 de outubro. Os primeiros a receber foram os beneficiários que ganham um salário mínimo com cartão de final 1, desconsiderando o dígito. Para quem recebe mais de um salário, a parcela começa a ser depositada em 1º de outubro. Segundo o Ministério da Previdência Social, o adiantamento injetará R$ 16 bilhões na economia. Desde 2006, o décimo terceiro aos segurados do INSS é pago em duas etapas. A primeira parcela não vem com o desconto do Imposto de Renda, que só incide na segunda parcela sobre todo o valor do décimo terceiro. Neste ano, a segunda parcela será paga de 24 de novembro a 7 de dezembro. Inicialmente, a intenção da equipe econômica era pagar o décimo terceiro em três vezes – 25% em setembro, 25% em outubro e 50% no fim de novembro. No fim de agosto, no entanto, a presidenta Dilma Rousseff decidiu pagar integralmente a primeira parcela em setembro. O decreto que garantiu o adiantamento este mês foi publicado no último dia 4, no Diário Oficial da União. Os beneficiários podem conferir as datas em calendário divulgado pelo Ministério da Previdência Social (ABr). |