Ao chegar ao Senado na manhã de ontem (25), o presidente Renan Calheiros considerou “boa” a iniciativa da presidente Dilma Rousseff de reduzir o número de ministérios e de cortar cargos comissionados do governo federal.
Mas, segundo ele, a iniciativa deveria ter sido tomada lá atrás. “Eu sempre defendi a redução da quantidade de ministérios, dos cargos comissionados e o enxugamento da máquina para se garantir a eficiência das políticas públicas. É uma boa iniciativa, isso poderia ter sido feito lá atrás. É uma medida coerente com o ajuste fiscal”, afirmou Renan.
Sobre a Agenda Brasil, o presidente informou que conversará com os líderes para instalar nesta semana a comissão que vai cuidar dos projetos que irão a votação. A intenção dele, é tirar “definitivamente a Agenda do papel”. Renan informou ainda que pretende levar ao Plenário o nome de Rodrigo Janot, logo após a sabatina na comissão de Constituição e Justiça. Janot foi indicado pela presidente Dilma para continuar como procurador-geral da República nos próximos dois anos.
Em relação ao fato de haver senadores investigados pela Operação Lava-jato, sob a condução do procurador-geral, o presidente disse esperar isenção da CCJ. “Acho que a maior demonstração que o Senado pode dar de isenção neste caso é apreciar a indicação com normalidade. Felizmente, as instituições no Brasil estão funcionando”, afirmou (Ag.Senado).