As empresas assumem um papel relevante ao ajudar seus colaboradores a obterem saúde financeira
Fernando Alarcon Nogueira |
Inúmeros profissionais afirmam que o salário é elemento desmotivador e que devem procurar outro emprego rapidamente buscando maior remuneração ou benefícios. É comum reparar que diante disto sentem-se impedidos de realizar sonhos de consumo e adquirir mais conforto. Mas será que somente maiores salários permitirão atingir os objetivos almejados? Ou será que os problemas também são a desorganização na vida financeira e falta de planejamento? Para todas essas perguntas cabe ao profissional reflexão, a prudente irmã do esforço e da atividade, o que inclusive o auxiliará a tomar decisões de carreira que impactarão sua esfera pessoal. A boa notícia é que as empresas tendem a olhar mais frequentemente para este prisma da relação corporação-colaborador.
Cada profissional possui desejos de vida que deverão ser financiados pelas receitas oriundas do esforço do trabalho, e a valorização deste é pressuposto para a evolução na carreira. Para cada objetivo de vida, um pequeno pote de dinheiro ou mesmo uma fortuna deverá ser acumulada e utilizada para satisfazê-lo. No entanto, as dificuldades são as mais variadas, e por vezes a pessoa deduz que o salário não permite realizar seus sonhos. Esta conclusão merece cuidado. Pode ser que as aspirações sejam ambiciosas e o esforço em realizá-las será grande. Ou pode ser que os sonhos sejam imediatos, tal que a condição de dar um passo seja maior do que a perna consiga.
As empresas realizam o que seus colaboradores produzem, e sabem o custo que arcam quando eles não apresentam sua melhor performance. Contratar e dispensar funcionários resulta em custos para a companhia. As pessoas buscam sucesso pessoal e profissional e quando o vivenciam podem fazer mais para o negócio. Quando há desarmonia financeira, o trabalho e a vida pessoal podem ser estressantes. Pela compreensão top down (da diretoria ou setores responsáveis na organização) desta problemática, algumas empresas norteiam seu RH para agir e sugerem programas de educação financeira. Outras vão mais além e buscam amparo de profissionais financeiros para seus colaboradores.
Fica claro que o envolvimento entre empresa e profissional na seara das finanças pessoais dele pode ser decisivo para seu futuro na corporação, no atingimento de suas metas pessoais de consumo e na pressão da empresa por soluções na relação trabalhista do negócio.
Organização, disciplina e planejamento são capazes de proporcionar grandes subsídios para os progressos tanto do colaborador quanto da empresa. Refletir sobre as finanças pessoais pode ajudar o profissional a ter e usufruir mais, e a participação da empresa neste processo poderá trazer benefícios a ambas as partes. Reflita, organize e planeje, já!
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