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Economia 23/05/2015

em Economia
sábado, 23 de maio de 2015
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Prévia da inflação recua, mas chega a 8,24% em 12 meses

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Agência Brasil

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) fechou o mês maio em desaceleração, ficando em 0,6%. Os dados foram divulgados pelo IBGE. No mês anterior, o índice atingiu 1,07% e, em abril do ano passado, 0,58%. O IPCA-15, uma prévia do IPCA – a inflação oficial do país – tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salários mínimos.

Apesar da queda, com este resultado, o índice acumulado no ano foi 5,23%, acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 8,24%, próximo ao dos 12 meses imediatamente anteriores (8,22%), sendo, no entanto, o resultado mais elevado desde janeiro de 2004 (8,46%).
A desaceleração de maio teve como principal influência o peso da energia elétrica na despesa das famílias. Tiveram alta de apenas 1,41% em maio, contra 13,02% da taxa de abril, uma redução de 9,14 ponto percentual. Com isso, o índice do grupo habitação recuou de 3,66% para 0,85%.

Os dados do IBGE indicam que o grupo saúde e cuidados pessoais (1,79%) foi o mais elevado no mês, com destaque para os produtos farmacêuticos, cujos preços aumentaram, em média, 3,71%. Este item liderou a relação dos principais impactos, sendo responsável por 0,12 ponto percentual do IPCA-15 de maio. Nos alimentos a alta ficou em 1,05%, contra 1,04% da prévia de abril, com elevação significativa de alguns dos produtos importantes na cesta da população: tomate (alta de 19,79%), cebola (18,83%), cenoura (10,45%), leite (2,64%), pão francês (2,23%), óleo de soja (2,17%), carnes (1,40%),frango em pedaços(1,30%).



Brasil e México vão assinar acordo para facilitar investimentos

Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff desembarca nesta segunda-feira (25) no México para uma visita de Estado ao país. Será recebida pelo presidente mexicano Enrique Peña Nieto na capital, Cidade do México, e terá agenda extensa, que inclui a assinatura de um acordo para facilitar os investimentos entre os dois países. O modelo, chamado de Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos, dará mais transparência sobre oportunidades de negócios e marcos regulatórios de cada país.

Essa modalidade de acordo também tem por objetivo incentivar a troca de informações entre os governos e apoiar empresas em processo de internacionalização. “Esse acordo é significativo porque não só ajuda a consolidar investimentos existentes, como cria perspectiva nova de regras, de facilidades para os novos”, avaliou o embaixador Antônio Simões, secretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores.

De acordo com o embaixador, atualmente os investimentos mexicanos no Brasil somam US$ 23 bilhões por ano. As empresas brasileiras investem US$ 2 bilhões anuais no México. Na lista de atos que serão assinados também estão um acordo de serviços aéreos e memorando de entendimento sobre cooperação turística. Paralelamente à visita da presidenta, um grupo de empresários brasileiros também estará no México para encontros com o setor privado local.

Inadimplência com cheques devolvidos é recorde

Inadimplência

O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,26% em abril. É o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Em março, o percentual de cheques devolvidos chegou a 2,32%. Em abril do ano passado, o porcentual estava em 2,13%. Este foi o pior abril de toda a série histórica, iniciada em 1991.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o recorde de inadimplência com cheques para um mês de abril pode ser explicado pela queda da renda real dos consumidores, tendo em vista o recrudescimento da inflação, e pela expansão das taxas de desemprego de maneira disseminada pelo país. Desemprego e inflação em alta afetam a capacidade de pagamento dos consumidores produzindo elevação de inadimplência em diversas modalidades, inclusive nos cheques.

No primeiro quadrimestre de 2015, o Amapá liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos, com 23,22% das devoluções. Já São Paulo foi o estado com o menor percentual (0,93%). Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 6,98% de cheques devolvidos, enquanto a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual,
com 1,33%.