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Varejo: 96% das pessoas têm intenção de presentear familiares

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segunda-feira, 09 de dezembro de 2024

O final do ano é marcado por celebrações, reencontros e, claro, pela troca de presentes. O mercado segue otimista em relação ao consumo nesse período, especialmente durante o Natal e o Ano Novo. Uma pesquisa da McKinsey, realizada em setembro último, aponta que os consumidores brasileiros estão demonstrando maior confiança em suas finanças e uma maior disposição para gastar.

Em linha com essa tendência, um levantamento da Pluxee, parceira líder mundial em benefícios e engajamento para colaboradores, realizado em agosto com mais de 2.900 trabalhadores, revela que 63% tem a constante intenção de presentear entes queridos durante as festividades de fim de ano, enquanto outros 33% costumam presentear ocasionalmente.

. O impacto econômico – Para Guilherme Carl, Diretor Comercial da Pluxee, os dados reforçam o otimismo do mercado. “Com apenas 4% dos entrevistados afirmando não ter o costume de presentear pessoas no fim de ano, vemos um potencial significativo para o comércio nesta temporada. Esse comportamento sugere uma movimentação positiva no setor varejista, impulsionando a economia nesse período festivo”, ressalta.

O aumento do consumo durante a temporada de festas de fim de ano não apenas impulsiona o varejo, mas também contribui significativamente para o crescimento econômico. O consumo das famílias representa uma parcela expressiva do PIB brasileiro, e o aquecimento observado no último trimestre é crucial para encerrar o ano com resultados positivos.

Em setembro, o IBGE divulgou um crescimento de 1,4% do PIB no segundo trimestre em relação ao primeiro, enquanto a Despesa de Consumo das Famílias aumentou 4,9%. Esse desempenho foi impulsionado pela elevação na massa salarial real, pelo maior acesso ao crédito e pela redução das taxas de juros, que favorecem o poder de compra das famílias.

. Mercado de trabalho: empregabilidade e contratações temporárias – Com o fim do ano chegando, surgem novas oportunidades para trabalhadores em busca de recolocação, já que as empresas começam a se organizar para contratações temporárias. Segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), as expectativas são animadoras: mais de 565 mil vagas provisórias estão sendo criadas no país.

Além disso, a taxa de desemprego apresentou queda em 15 das 27 unidades federativas (UFs) no segundo trimestre de 2024, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados em agosto. O IBGE confirma: em nível nacional, o índice caiu de 7,9% para 6,9% de um período para o outro.

Esse aumento nas contratações temporárias, somado à melhora na taxa de desemprego, gera expectativas de um movimento positivo no consumo neste fim de ano.

. Presente de grego? – Falando em presentes, muitas empresas também aproveitam o final do ano para agradecer aos seus colaboradores pelo trabalho realizado, oferecendo “mimos” como forma de reconhecimento. Tradicionalmente, as empresas optam por itens sazonais como cestas de Natal, peru e panetone, mas será que esses presentes refletem realmente o que os trabalhadores desejam?

De acordo com uma pesquisa da Pluxee, quando questionados sobre sua preferência, 73% dos colaboradores afirmaram que prefeririam receber um vale-presente. Esse formato oferece maior flexibilidade, permitindo que cada pessoa escolha como e onde gastar, incluindo a compra de presentes para seus familiares.

“Os trabalhadores querem ter a liberdade de escolher o que ganhar e onde gastar, e o vale-presente oferece essa flexibilidade. Dar ao colaborador a opção de decidir se usará o benefício para algo pessoal, para comprar itens para a ceia ou para presentear família e amigos é uma maneira de reconhecer suas necessidades individuais. O resultado é claro: um colaborador mais engajado e satisfeito”, conclui Carl. – Fonte e mais informações, acesse: (www.pluxee.com.br).