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ESG é mais do que uma sigla, é um propósito para o negócio

em Negócios
segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 58% das empresas industriais adotam entre cinco e oito iniciativas sustentáveis. Esse número mostra o quanto o ESG (Ambiental, Social e Governança) vem ganhando cada vez mais destaque no mercado, ressaltando os benefícios de cultivar um ecossistema saudável e os avanços que podem proporcionar aos stakeholders.

De acordo com Luiz Alberto Gonzatti, CEO da Alibra Ingredientes, referência em ingredientes inovadores para a indústria alimentícia, mais crucial que a sigla é o propósito que ela carrega. ‘’O propósito é promover um crescimento econômico sustentável, pois o desenvolvimento sem levar em conta a capacidade regenerativa do planeta tem gerado consequências graves.

Não podemos continuar apenas gerenciando esses impactos; precisamos, em vez disso, cultivar um ecossistema mais saudável, conscientes de que cada ação nossa pode ter um impacto coletivo enorme para o planeta, para nós e para as futuras gerações, e para os próprios negócios, afinal o PIB depende dos recursos naturais”.

Diante desse cenário, a relação entre tecnologia e alimentação torna-se imprescindível para as oportunidades e os desafios que virão pela frente, como o aumento populacional e a escassez de recursos. Neste contexto, tanto a responsabilidade ambiental quanto a social precisam fazer parte intrínseca dos negócios.

. Dos processos inteligentes às regulamentações – A pesquisa da CNI ainda revela que 89% das empresas já reduzem resíduos sólidos, 86% otimizam o consumo energético e 83% melhoram o uso de água. Para Gonzatti, a “utilização inteligente” dos recursos é derivada do avanço tecnológico, que vem fazendo com que as organizações evoluam em sua produção de bens e serviços, especialmente na indústria alimentícia.

“Assim como os consumidores estão cada vez mais conscientes em suas escolhas e engajados com a sustentabilidade, as companhias estão transformando seus processos e práticas para mitigar e reduzir impactos negativos”, afirma o executivo. “A tecnologia é fundamental nesse sentido, já que possibilita criar uma cadeia produtiva eficiente e sustentável, conectar seus agentes e gerar valor para cada um deles”, completa.

O CEO ainda reforça que a chegada de novas regulamentações sobre a agenda ESG faz com que as empresas revisem seus ideais de governança. “O ‘G’ da sigla é a essência e o fator direcionador acerca desse assunto, pois define responsabilidades, prioriza e aloca esforços para uma gestão estruturada e viabiliza negócios íntegros e perenes”.

. ESG na indústria de alimentos – A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) anunciou investimentos de R$ 120 bilhões no setor entre 2023 a 2026, o que o torna um dos mais relevantes do Brasil e posiciona o país como o maior exportador de alimentos industriais do mundo, evidenciando o quanto a sustentabilidade se torna ainda mais importante no segmento, principalmente no que diz respeito à acessibilidade, segurança e qualidade dos produtos.

Na própria Alibra há uma estratégia focada no tema denominada “Alvorecer”, que vem avançando por meio de algumas iniciativas. Dentre elas, destacam-se: a planta de tratamento de efluentes na filial de Marechal Cândido Rondon, no Paraná, que traz um investimento de mais de R$ 15 milhões e conta com um processo de reaproveitamento resíduos.

Assim, também, o projeto social Soul Pizzaiolo, que objetiva a formação teórica e prática de futuros pizzaiolos; e uma logística reversa de 30% das embalagens destinadas ao consumidor final por meio da Eu Reciclo.

Gonzatti reforça que iniciativas em prol da sustentabilidade não devem ser isoladas, mas sim feitas de forma conjunta pela cadeia produtiva, fomentando a circularidade.

“Cada manhã é uma oportunidade de se dedicar mais a construir a prosperidade. Que o momento atual seja o alvorecer para a firmação desse compromisso com criação de um mundo melhor”, conclui. – Fonte e mais informações: (https://alibra.com.br/).