O sonho de empreender nos Estados Unidos tem atraído cada vez mais brasileiros, e o setor de saúde e bem-estar, como estúdios de pilates e crossfit, surge como uma oportunidade promissora.
Além de atender a uma demanda crescente, investir em negócios focados nessas atividades pode ser o caminho ideal para a obtenção do visto E-2, que permite ao empreendedor viver e administrar uma empresa em solo americano.
O visto E-2 é concedido para cidadãos de países com tratados de comércio com os EUA, e embora o Brasil não esteja entre eles, brasileiros com dupla cidadania em países elegíveis, como Itália, Portugal e Japão, podem se beneficiar dessa modalidade.
A exigência principal para o E-2 é que o investidor faça um aporte significativo em um negócio ativo e viável, gerando empregos e contribuindo para a economia local. O valor necessário varia de acordo com o tipo de empreendimento, mas deve ser suficiente para garantir a operação e o crescimento sustentável do negócio.
. O visto E-2 no setor de bem-estar – De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, no caso de um estúdio de pilates ou crossfit, as regulamentações e licenças podem variar.
“Em alguns estados, por exemplo, é necessário que o instrutor tenha certificação específica para dar aulas, o que pode ser um obstáculo inicial para o investidor. Entretanto, essa questão pode ser facilmente resolvida com a contratação de profissionais devidamente qualificados, permitindo que o empreendedor se concentre na administração do negócio”, revela.
O setor de saúde e bem-estar nos EUA conta com uma demanda cada vez maior por serviços personalizados e de alta qualidade. “Com um modelo de negócio bem estruturado, esses empreendimentos podem se expandir rapidamente, aumentando a rentabilidade e garantindo o sucesso do investimento”, pontua.
Para que o visto E-2 seja aprovado, é fundamental que o investidor apresente um business plan detalhado e consistente. “O plano deve demonstrar que o investimento é substancial e que o empreendimento terá condições de gerar emprego e operar de maneira contínua e lucrativa. Isso significa que a estrutura do estúdio deve ser pensada para ir além das expectativas de um simples negócio local”, alerta.
Diferente de outras modalidades de visto, como o EB-5, o E-2 não exige um valor mínimo fixo de investimento, o que permite ao empreendedor adaptar seu plano de negócios de acordo com as suas perspectivas financeiras. “Além disso, o E-2 possibilita que o investidor e sua família vivam nos Estados Unidos enquanto o negócio estiver em operação, com a possibilidade de renovação indefinida do visto, desde que os critérios continuem sendo atendidos”, declara.
. Oportunidades e desafios para empreendedores brasileiros – Para Toledo, essa categoria de negócio, se bem estruturada, permite que o investidor desfrute das oportunidades que o mercado americano oferece.
“Com um planejamento cuidadoso, é possível criar um empreendimento sólido e alinhado com as exigências de um dos vistos mais acessíveis para empreendedores internacionais”, finaliza. – Fonte e outras informações: (https://toledoeassociados.com.br/).