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6 erros de gestão financeira que podem destruir uma empresa

em Destaques
quarta-feira, 15 de maio de 2024

Quando ouvimos dizer que uma empresa fechou suas portas, uma série de questionamentos costumam surgir. Vão desde o simples “o que será que houve?”, até o “será que não vendia o suficiente?”. O fato é que uma série de motivos podem levar um negócio a encerrar atividades e, em diversas situações, as causas estão diretamente ligadas à gestão financeira da empresa.

De acordo com Haroldo Matsumoto, que é sócio e diretor da Prosphera Educação Corporativa – consultoria multidisciplinar de gestão de negócios – os empreendedores e gestores de empresas precisam estar atentos aos detalhes administrativos para fazer o negócio prosperar.

Nesse contexto, é fundamental acompanhar os controles financeiros da empresa. Afinal, ninguém está imune à possibilidade de cometer certos erros. Matsumoto aponta 6 erros de gestão financeira que podem destruir uma empresa. São eles:

1- Misturar contas pessoais e corporativas – Separar as finanças pessoas e as finanças da empresa é a primeira medida a ser adotada ao empreender a fim de evitar mau uso do dinheiro e riscos desnecessários para o caixa da empresa. Os rendimentos da empresa devem ficar reservados em uma conta PJ e, a partir dela, devem ser gerenciados os pagamentos a fornecedores e colaboradores.

2- Não ter controle do caixa – Estar atento a tudo que entra e sai do caixa da empresa é preceito básico para a boa administração de um negócio. Todas as receitas e todas as despesas precisam elencadas diariamente. Só dessa maneira é possível ter uma visão completa das operações da empresa e, mais do que isso, quais investimentos podem ser realizados para aprimorar os negócios.

3- Não saber precificar – Saber precificar os produtos e/ou serviços ofertados é tarefa essencial. É por meio da precificação adequada assegura a permanência da empresa no mercado, tornando-a competitiva, atrativa e lucrativa.

4- Não saber controlar o estoque – Ao fazer o controle eficiente do estoque, a empresa diminui custos, equilibra entradas e saídas, pode definir de forma clara o volume ideal de compras e, consequentemente, alcançar um bom nível de lucratividade.

5- Solicitar empréstimos sem necessidade – Este é um ponto extremamente importante. Empréstimos não devem ser solicitados sem uma avaliação completa e precisa do cenário financeiro vivido pela empresa. Solicitar empréstimo para utilizar como capital de giro ou para encobrir falhas de gestão, por exemplo, só vai piorar a situação do negócio.

Mesmo quando utilizado para o crescimento da empresa, um empréstimo precisa ser muito bem estudado e estruturado com um plano de ação para sua quitação de maneira breve.

6- Não fazer reservas – Toda empresa enfrenta, em algum momento do ano, períodos de faturamento acima da média e outros nos quais as vendas são mais baixas. Não aproveitar os momentos de alta para reforçar uma reserva financeira pode ser um grande erro.

Afinal, nos momentos de crise, as despesas para manter o negócio ativo continuarão existindo.Além disso, é importante, nesses momentos de alta, que se faça um provisionamento para possíveis rescisões trabalhistas, considerando multas e outras obrigações.

Não são poucos os casos de empresas, que muitas vezes não pode rescindir o contrato de um colaborador, mesmo que ele esteja prejudicando os demais, por falta de caixa para acerto dos direitos trabalhistas.

“Todo mundo, em algum momento, pode cometer algum deslize querendo acertar. Qual é o empresário que nunca investiu erroneamente na hora de adquirir um produto ou matéria-prima? O segredo é ser ágil para identificar o problema e corrigir a rota. Tendo conhecimento da saúde financeira da empresa, isso se torna mais simples de ser corrigido”, finaliza o especialista. – Fonte: (https://prosphera.com.br).