O relatório “Como a marca influencia o preço das ações” revela uma poderosa ligação entre a marca e o preço das ações, explora a avaliação das empresas do S&P 500 e as percepções da comunidade de investidores sobre a marca como uma forma de obter uma avaliação mais precisa do preço das ações.
O novo estudo foi desenvolvido pela Interbrand, em parceria com a NewtonX, principal empresa de pesquisa B2B do mundo e a agência de comunicação Brodeur Partners.
O S&P 500 destaca-se como um dos índices mais acompanhados mundialmente, por reunir as maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, proporcionando uma visão abrangente das bolsas norte-americanas.
“Há décadas a Interbrand se dedica a desenvolver ferramentas que tornam a marca um dos ativos mais valiosos do negócio, e entender como a marca pode ajudar diminuir o gap entre o desempenho financeiro de uma empresa e o reflexo no preço de sua ação é o foco desse estudo”, afirmou Beto Guimarães de Almeida, CEO da Interbrand no Brasil.
As principais conclusões do estudo são:
- – O estudo revelou que 67% das empresas analisadas do S&P 500 podem ser avaliadas de forma incorreta, o que demonstra que o preço das ações não reflete frequentemente o verdadeiro valor de uma empresa.
- – 76% dos analistas de investimento e jornalistas afirmam que a estratégia da marca tem um impacto de moderado a grande nas alterações dos índices preço/lucro (P/L).
- – Embora a comunidade de investimento valorize a marca, 90% dos analistas de investimento afirmam não ter um conhecimento profundo do posicionamento e da estratégia das empresas.
- – Apesar das empresas quererem naturalmente aumentar o preço das suas ações, poucas empresas otimizaram as suas comunicações de marca para obterem uma avaliação P/L mais precisa.
O relatório “Como a marca influencia o preço das ações” é um estudo qualitativo-quantitativo em duas partes, e conta com 241 profissionais de difícil acesso entre eles estão, analistas financeiros, jornalistas especializados e profissionais de relações com investidores, para compreender a perspectiva da comunidade de investidores sobre a estratégia da marca, a avaliação da empresa e a forma como se mantêm informados.
Além disso, uma análise separada, que abrangeu cinco anos, incluiu as empresas norte-americanas cotadas na bolsa S&P 500, bem como as 100 melhores marcas globais da Interbrand. Isto permitiu categorizar 532 empresas de 51 setores de mercado em grupos distintos com base no seu índice preço/lucro (P/L) e na rapidez do preço das ações.
“Este estudo é um divisor de águas na redefinição do papel e do valor da marca, elevando o marketing tradicional para uma importante alavanca utilizada pelos CEOs e CFOs para ajudar a aumentar o preço das ações.
Dado que o nosso estudo identificou muitas empresas com um desempenho inferior ao esperado, existe uma oportunidade estratégica para as empresas reavaliarem a sua abordagem à estratégia da marca e às comunicações com os investidores, e obterem uma vantagem crítica na sua avaliação”, afirmou Greg Silverman, Diretor Global de Economia da Marca na Interbrand.
O estudo explorou as percepções e opiniões da comunidade de investidores sobre a marca no cálculo das proporções P/L e do preço das ações. Os inquéritos à comunidade de relações de investimento, analistas financeiros e jornalistas mostraram que estão conscientes do impacto significativo que a marca tem na avaliação, com 76% a afirmar que a estratégia da marca tem um impacto moderado ou grande nas alterações da relação P/L.
Além disso, a estratégia da marca é a segunda consideração mais importante (19,8%) para os analistas de investimento e jornalistas quando avaliam as perspectivas de uma empresa (a seguir às previsões financeiras, com 29,1%). A marca foi considerada mais impactante do que as ameaças da concorrência (18,6%), os fatores macroeconómicos (17,9%) e a reputação dos quadros superiores (14,7%).
Embora a comunidade de investidores não tenha atualmente um conhecimento profundo da estratégia da marca, necessário para criar uma avaliação precisa, ela está atenta para aprender mais. Enquanto 39% dos analistas e jornalistas disseram que recebem frequentemente ou quase sempre um briefing da empresa que estão a avaliar, 64% disseram que gostariam de ser informados com essa frequência. – Fonte: (https://interbrand.com).