Para muitos empreendedores, a gestão financeira eficaz ainda é um grande desafio na hora de estabelecerem e solidificarem seus negócios. Para ilustrar, segundo o Datafolha, apenas 17% das pequenas empresas adotam estratégias de gestão a longo prazo, o que demonstra dificuldade no compromisso com crescimento e na previsão e remediação de instabilidades.
Para Guto Fragoso, CFO da Kamino, plataforma completa de gestão de gastos para empresas, “o mercado está mudando cada vez mais. Novas tecnologias vêm mostrando grande potencial de transformar a maneira como a gestão é realizada. Ainda assim, com as constantes transições e instabilidades do segmento, associadas à falta de planejamento estratégico, muitas empresas acabam caindo em armadilhas pela falta de decisões baseadas em dados do próprio negócio”.
Diante desse cenário, o executivo lista algumas dicas para que empresas possam tomar decisões mais assertivas, aumentando a longevidade de seus negócios. Confira!
- – Ter clareza de informações e dados – A tomada de decisões em uma empresa deve ser realizada a partir de dados e informações claras que demonstrem o momento e as expectativas para o negócio. Para que isso aconteça, é necessário que gestores tenham conhecimento amplo de elementos e condições das finanças.
A palavra-chave para que o processo funcione é a chamada Business Intelligence, a conjuntura da análise, coleta, visualização e organização de informações que ajudam na interpretação desses dados. “É importante sempre comparar os resultados financeiros com as metas estabelecidas.
Isso mantém o negócio dinâmico e vivo. Para isso, entretanto, é necessário que os gestores tenham clareza na hora de interpretar o próprio negócio e, portanto, destaca-se a Business Intelligence”, destaca Fragoso.
- – Pensar na otimização de custos – Com uma análise de dados em dia, empresas podem definir com maior facilidade fatores que afetam o fluxo de seus negócios, como prazos de fornecedores e sazonalidades, por exemplo.
Dessa maneira, torna-se mais simples a orientação de custos e se tornam mais claras as necessidades de economia ou investimentos em novas tecnologias – essenciais para se destacar em um mundo cada vez mais tecnológico.
- – Considerar a tecnologia como agente de mudanças – A tecnologia está transformando a maneira como o trabalho é executado em diversos setores do mercado, isso não é diferente para o setor financeiro. Especialistas do Fundo Monetário Internacional já indicam que a IA deve impactar 40% dos empregos no mundo.
Para Fragoso, os gestores que já estiverem na dianteira dessa tendência e atentos às mudanças terão maior facilidade de lidar com a volatilidade do mercado. Para isso é necessário criar times mais dispostos à adaptações e transformações que possam assumir papéis inovadores em suas áreas de atuação.
- – Monte uma força tarefa – Uma importante ferramenta para tomar decisões assertivas é ter um time que provenha apoio no dia-a-dia. Por isso, é fundamental definir papéis e responsabilidades para todos os envolvidos na equipe de maneira clara e estratégica.
Defina regras e alçadas para cada responsabilidade, especificando os limites de decisão e aprovação para cada atividade financeira.
Realize treinamentos para a equipe envolvida nos processos, enfatizando as mudanças implementadas com a automação e padronização, acompanhe o desempenho dos processos automatizados e faça ajustes. Seja claro e comunique bem as expectativas.
- – Esteja preparado para gerenciar os riscos e oportunidades – Uma boa prática é construir cenários nos quais você e sua equipe possam simular os impactos dos riscos na geração de fluxo de caixa e na estratégia da empresa.
Nesse sentido, criar estratégias de gerenciamento de riscos de mercado, operacionais, de crédito e de liquidez ajudam os times a funcionarem de maneira mais dinâmica e mais preparada para imprevistos – proporcionando maior agilidade e confiança na hora de gerir situações mais instáveis. – Fonte e mais informações: (https://kamino.com.br/).