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Boleto parcelado pode ajudar a ganhar escala no digital

em Negócios
segunda-feira, 04 de março de 2024

Nada mais fácil do que o mundo digital para quem quer escalar um produto. Afinal, cursos, softwares e documentos eletrônicos podem ser facilmente replicados e distribuídos em larga escala sem qualquer barreira geográfica. Porém, dependendo do cenário, a falta de oferecimento de meios de pagamento adequados, especialmente do boleto parcelado, pode prejudicar o ganho de escala.

Segundo Reinaldo Boesso, especialista financeiro e CEO da TMB Educação, fintech que oferece a possibilidade de pagamentos parcelados por meio de boletos bancários, a maior parte das pessoas deixa de comprar na internet por não ter o meio de pagamento disponível.

“Uma pesquisa realizada em 2022 mostrou que isso ocorre com cerca de 80% das pessoas e, analisando o cenário brasileiro, observamos que boa parte do público comprador ou não possui cartão de crédito ou não tem limite suficiente para realizar uma aquisição de maior valor”, afirma.

O especialista explica que, no Brasil, 78% da população está endividada, 43% está com nome sujo e que o limite médio do cartão de crédito do brasileiro é de apenas R$ 1400,00. “Neste cenário, é compreensível e necessário que o mercado digital passe por mudanças com relação às formas de pagamento de infoprodutos. Já percebemos que tanto grandes empresas quanto grandes influenciadores já notaram isso”, diz.

Ao oferecer a opção de boleto parcelado, o infoprodutor pode ter alavancagem de 30% no resultado. “Isso porque ele pode passar a vender para quem não ia conseguir comprar ou por não ter cartão ou por não ter limite”, avalia Boesso, ao lembrar que muitas pessoas sentem-se excluídas pela barreira do pagamento único e imediato.

“Com o boleto parcelado, é possível oferecer um curso ou um infoproduto qualquer para um público mais vasto e diversificado, promovendo a inclusão e expandindo horizontes. Ou seja, é a possibilidade de crescer sendo mais flexível e criando uma conexão com um público que muitos estão ignorando”, conclui. Siaba mais: (https://www.tmbeducacao.com.br).