Vivaldo José Breternitz (*)
Um robô matou um homem em um centro de distribuição de produtos agrícolas na Coreia do Sul.
Segundo fontes da polícia daquele país, o robô, que levantava caixas cheias de pimentões e as colocava em paletes, sofreu algum problema e confundiu o homem com uma caixa, agarrando-o pelo tórax e esmagando-o contra uma correia transportadora.
A vítima, um técnico de uma empresa de robótica, estava inspecionando um sensor do robô quando o acidente aconteceu – ele foi levado a um hospital onde morreu mais tarde.
Em março, outro sul-coreano sofreu ferimentos graves depois de ser agarrado por um robô enquanto trabalhava em uma fábrica de autopeças.
Robôs são máquinas que vem desempenhando um papel cada vez maior e mais importante nas indústrias, mas são máquinas que não pensam, devendo aqueles que trabalham próximos a eles serem extremamente cuidadosos.
Também inteligência artificial merece cuidados similares, talvez maiores.
(*) Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da FATEC SP, consultor e diretor do Fórum Brasileiro de Internet das Coisas.