Maiara Frida Elsing (*)
Quem não lembra de momentos em que se cantava o Hino Nacional e hasteava-se a Bandeira do Brasil em solenidades e em datas comemorativas na escola? Quem não estufava o peito e entoava com orgulho o Hino e se emocionava ao ver a Bandeira ser levada ao alto do mastro?
Muitas pessoas acreditam que isso é “coisa do passado”. No entanto, ainda hoje, percebemos que esse momento no cotidiano escolar é significativo para as crianças desde a Educação Infantil. O Dia da Bandeira é comemorado anualmente desde 19 de novembro de 1889. Ele é uma homenagem à bandeira brasileira, instituído quatro dias após a Proclamação da República.
No período em que se comemora essas duas datas marcantes para o nosso país, Proclamação da República e Dia da Bandeira, os professores buscam ensinar e conscientizar seus alunos sobre a dimensão histórica delas. Estimular reflexões sobre patriotismo, moral, ética, postura diante do Hino Nacional, a importância de reconhecer e respeitar a Bandeira da pátria como um símbolo nacional e como identidade do país em que vivemos também são objetivos elencados nesse momento.
De acordo com a Lei nº 5.443, no 13º artigo, semanalmente, os estabelecimentos de ensino, sejam públicos ou particulares, devem hastear a Bandeira Nacional. Durante a cerimônia solene de hasteamento são abordados valores cívicos e patrióticos, que são importantes de serem desenvolvidos.
Torna-se nítido, ao cantar o Hino Nacional Brasileiro, o quanto os pequenos abstraem os ensinamentos de seus professores, demonstrando motivação e mantendo postura de respeito. É um momento em que as crianças desenvolvem o senso do que é ser cidadão, de que eles fazem parte da sociedade em que vivem e que nela desempenham um papel fundamental.
O civismo é ensinado desde cedo, aprimorado ao longo da jornada escolar, sendo o início de um amor que precisa ser estimulado e aperfeiçoado, pois faz parte do ato de educar.
(*) – É professora do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré Internacional, Mestre em Educação, Arte e História da Cultura.