Embedded finance, BNPL, StableCoin, CBDC, Web 3.0 e RegTech são alguns dos termos que precisam estar atualizados no glossário de todo profissional ou empreendedor que de alguma forma lida com o universo fintech. Inclusive aqueles de pequenas e médias empresas. De acordo com especialistas da Rapyd, fintech presente em mais de 100 países que unifica mais de 900 tipos de pagamentos digitais em sua plataforma, 2023 é o ano em que as PME’s vão decolar no comércio cross-border (outro termo com o qual se familiarizar, que corresponde às transações internacionais).
“Graças às tecnologias de finanças embarcadas, independente de tamanho ou localização, empresas que almejam o crescimento sustentável vão buscar expandir seus negócios em mercados onde não haja recessão”, afirma Marc Winitz, CMO da Rapyd. Essa é a principal, mas não única predição dos executivos da fintech israelense, que além de grandes empresas atende mais de 100 mil PME’s ao redor do mundo.
Ele chama a atenção para o ponto de vista dos Estados Unidos, que com mudanças de lideranças políticas em curso, tensão bélica em países parceiros na região APAC e petróleo com preços em alta, tende a voltar a atenção para a América Latina, com destaque para o mercado brasileiro. “Olhando de fora, o Brasil também é referência para a região quando se trata do open banking. Outros países latinos devem seguir o exemplo, a fim de favorecer a melhoria de ofertas e serviços dos bancos locais”, comenta Winitz.
Outra forte tendência é que mais países latinoamericanos flexibilizem questões regulamentares para autorizar companhias estrangeiras a ter acesso a pagamentos locais. Essas mudanças vão acelerar a conectividade dessas economias e permitirão que provedores regionais e globais desenvolvam soluções e ofertas competitivas. O compartilhamento de práticas entre regiões está acelerando o lançamento de serviços que vão se tornar essenciais, como pagamentos instantâneos (como o PIX) e contas virtuais, fazendo com que o dinheiro se mova mais rápido não apenas no mercado doméstico, mas também entre fronteiras.
“Os cartões virtuais continuarão a crescer em 2023, especialmente como solução corporativa, que simplifica a maneira como as empresas lidam com suas despesas. Diante de toda essa digitalização, também podemos considerar que a segurança de dados e soluções antifraude é um grande tópico.”, finaliza Winitz. – Fonte e outras informações: (https://www.rapyd.net/).