O varejo mudou drasticamente nos últimos anos devido à transformação digital, que está oferecendo novos modelos de negócios para compras, e ao comércio eletrônico multicanal. Essas mudanças têm trazido novos desafios de segurança.
Para suportar essa modernização do varejo novas tecnologias de videomonitoramento, que também estão avançando com a digitalização e abrindo novas oportunidades para unificação do gerenciamento de vídeo (VMS) com outros sistemas de segurança, como de controle de acesso (ACS), leitores automáticos de placas (ALPR), de gestão de identidade e dados de outros sensores a fim de obter um monitoramento completo dos pontos de vendas.
• “Essa abordagem unificada para sistemas de segurança física pode ajudar os comerciantes não apenas reduzir perdas, mas também melhorar a eficiência operacional e a experiência dos consumidores. Mas sem uma solução de software totalmente unificada, é difícil ver como todas essas peças do quebra-cabeça se encaixam para dar sentido aos dados”, afirma José Rodrigues da Silva Neto , gerente de Vendas para verticais de Varejo e Finanças.
Segundo ele, quando os varejistas conseguem reunir dados de várias fontes diferentes em um só lugar, podem obter uma visão completa do que está acontecendo em seu ambiente. Uma plataforma de segurança física unificada que permite a integração de dispositivos e aplicativos cria uma loja conectada, que centraliza a gestão de todo o ambiente resultando em uma melhor visibilidade, eficiência de operação e inteligência de dados.
. Como as atividades do varejo podem se beneficiar da unificação da segurança:
- – Compras sem atrito – a chegada de soluções de compras sem atrito, como retirada na porta dos estabelecimentos e autoatendimento, introduziu novos desafios para as equipes de segurança do varejo. Para enfrentá-los, as plataformas de segurança unificadas oferecem uma gama de diferentes maneiras para se manter atualizado.
Os gerentes de proteção de ativos podem analisar facilmente os vídeos dos sistemas de autoatendimento se houver uma suspeita de roubo e compartilhar com as autoridades policiais conforme necessário. As equipes de TI podem dispender menos tempo atualização de softwares e concentrar seu tempo em tarefas de maior prioridade.
E, claro, os gerentes de segurança corporativa podem trabalhar de forma mais eficiente com uma visão completa da loja conectada.
• – Comércio eletrônico e logística – espera-se que o e-commerce venha a corresponder a mais de 20% das vendas globais do varejo até o final de 2022 , superando US$ 5 trilhões pela primeira vez, o que introduz novas preocupações de segurança, bem como a necessidade logística de gestão de estoques em centros de distribuição.
Como muitas pessoas estão envolvidas na coordenação de tarefas para entregar cada pacote, diferentes indivíduos se movem pelos centros de distribuição que não são funcionários regulares. As tecnologias ALPR podem desempenhar um papel fundamental no rastreamento de quem entra e sai dos centros de distribuição e, em locais de varejo, podem registrar quem recebeu produtos de uma estação de coleta na porta do estabelecimento.
Pode também ajudar a identificar suspeitos de ORC, verificando se um veículo está registrado como envolvido em roubos anteriores. A gestão de supply chain é outra área em que as tecnologias de segurança vêm desempenhando um papel importante na solução de problemas, porque ao usar tags de artigos e vigilância por vídeo, os varejistas podem mitigar perdas, monitorando os arredores e rastreando produtos individuais à medida que se movem de um fornecedor para um depósito e para uma loja.
• – Encolhimento – implica em muitos tipos de perdas, mas é causado principalmente por roubo externo, incluindo o crime organizado no varejo (ORC). A recém-lançada Pesquisa de Segurança do Varejo nos EUA mostra que o encolhimento total em 2022 relatado pelos varejistas é agora um problema de quase US$ 100 bilhões. Além das perdas de mercadorias, em alguns casos os varejistas também estão tendo de lidar com abordagens violentas com os infratores.
Esse contexto tem exigido que os varejistas implementem uma variedade de tecnologias para combater o ORC, desde analíticos de vídeo baseados em inteligência artificial no ponto de venda (POS) e no autoatendimento até casos de bloqueio do autoatendimento, robôs de segurança autônomos e reconhecimento automático de placas de veículos (ALPR). Além de também estabelecer equipes ORC dedicadas.
• – Cibersegurança – hoje, os varejistas enfrentam riscos crescentes de ameaças cibernéticas, incluindo fraudes, controle de contas, malware, ransomware, e-mails comerciais comprometidos e violações de dados. Qualquer dispositivo conectado à rede de um varejista – seja um termostato IoT inteligente, um sensor de controle de acesso ou um computador – tem o potencial de ser uma porta de entrada para criminosos virtuais acessarem dados privados armazenados em servidores conectados a essa rede.
“Como a tecnologia atual está tão interconectada, os dados precisam ser protegidos e monitorados em cada etapa. Quando soluções diferentes que não foram projetadas para trabalhar em conjunto são executadas, isso pode rapidamente se tornar difícil para as equipes gerenciar, manter e escalar.
Uma plataforma de segurança unificada criada com cibersegurança em mente, permite que os varejistas protejam sua infraestrutura geral de TI e ajudem a mitigar os riscos de penetração na rede por meio de um de seus dispositivos de segurança”, explica José Neto. À medida que o videomonitoramento avança, os varejistas ficam inclinados a adotar o recurso
Como as câmeras de vídeo reduziram de preço e aumentaram em qualidade ao longo dos anos, o videomonitoramento tornou-se um componente crítico das soluções de segurança para varejo. A digitalização das tecnologias de vídeo tornou-as ainda mais valiosas, já que o fardo de analisar, pesquisar e interpretar imagens passou das pessoas para as máquinas – com maior precisão, velocidade e eficiência.
O uso de analíticos de vídeo no varejo está aumentando. Essas tecnologias são definidas pelo Grupo de Perdas de Varejo ECR como “sistemas que usam a capacidade dos computadores para interpretar automaticamente imagens digitais a fim de gerar resultados claramente definidos e acionáveis”.
Em um recente estudo, descobriu-se que, embora apenas 7% dos varejistas pesquisados tenham atualmente implementado soluções com analíticos de vídeo (a maioria no ambiente da loja), aqueles que planejam experimentá-los ou usá-los nos próximos 12 meses saltam quase 60%, com o maior aumento na intenção utilização na área de finalização da compra.
Nesse caso de uso, os sistemas VMS podem ser configurados para acionar de forma automática uma solicitação para que um gerente de seção abra um novo caixa quando ultrapassar um determinado número de pessoas na fila. Ou, se o sistema detectar um acúmulo de pessoas se formando no autoatendimento, ele pode notificar funcionários específicos para ver se os clientes precisam de ajuda.
“A adição de mais câmeras resolve alguns dos desafios das compras sem atrito, mas introduz novos. Isto porque quando as câmeras estão gravando durante o horário da loja, os varejistas podem coletar centenas de horas de vídeo por loja, todas as semanas. Simplesmente guardar essa filmagem não é suficiente – eles também precisam de ferramentas para entendê-la.
Um sistema unificado permite que gerenciem dados de todas as câmeras junto com os de controle de acesso e sistemas ALPR, sensores, dispositivos inteligentes e mapas, em um painel intuitivo. A referência cruzada de imagens de vídeo com outras análises pode revelar insights muito valiosos”, detalha José Neto.
O uso dessas ferramentas pode fornecer informações sobre a jornada do cliente na loja e no caixa e melhorar sua experiência de compra, mas manter a confiança dos clientes significa proteger sua privacidade. É importante coletar e armazenar apenas os dados necessários para melhorar a segurança e a experiência do cliente e ser transparente sobre quais informações e imagens de vídeo estão sendo coletadas e por quê.
Os sistemas avançados de gerenciamento de vídeo possibilitam o compartilhamento seguro de vídeos com agências de aplicação da lei ou outros stakeholders ausentes de qualquer informação de identificação pessoal capturada pela câmera. E eles autenticam e marcam as imagens em vídeo para garantir uma cadeia de custódia ininterrupta.
. – Uma transição gradual para a nuvem usando soluções híbridas – Os sistemas hospedados na nuvem facilitam para os varejistas dimensionar os requisitos de armazenamento à medida que os requisitos de negócios mudam. Mas renovar todo um sistema de TI de uma só vez é uma tarefa difícil.
Com uma abordagem de nuvem híbrida, os varejistas podem facilmente expandir e dimensionar, organizando os ambientes de hardware ao longo do tempo. Ao conectar dispositivos IoT à medida que as lojas passam por upgrade ou adaptação, permite o melhor uso de novas tecnologias e funcionalidades. Uma estratégia de nuvem híbrida possibilita que continuem executando sistemas in loco, que atendem às necessidades atuais e os vinculem a tecnologias flexíveis hospedadas na nuvem.
Para empresas com uma combinação de novas lojas que usam sistemas hospedados na nuvem e locais estabelecidos com sistemas in loco, o suporte a uma abordagem de nuvem híbrida por meio de uma plataforma unificada permite gerenciar os dados de todos eles em um só lugar.
. – Uma plataforma de segurança unificada é a base para insights e eficiência à medida que o varejo evolui – Quando os sistemas de segurança física são fragmentados, é mais difícil extrair o valor total dos dados que cada um deles coleta. Ao implementar uma plataforma unificada e conectada em suas lojas, os varejistas podem combinar e exibir dados de todos os seus sistemas de segurança em diferentes formatos, como painéis customizados, mapas gráficos, aplicativos móveis ou um cliente web.
“Quando os dados estão todos em um só lugar, novos insights se revelam, porque sistemas modernos de segurança física permitem que os varejistas customizem painéis que exibem os dados mais relevantes para usuários específicos. Cada departamento, desde a proteção de ativos até o marketing, terá diferentes abordagens sobre os dados e trará uma variedade de soluções para o leque de opções.
É aqui que a colaboração interdepartamental pode ser fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias”, ressalta o executivo da Genetec. Além disso, as plataformas de segurança unificadas ajudam os varejistas a escalar, seja abrindo sua primeira loja física ou expandindo uma marca internacional com centenas de locais.
Uma plataforma de segurança unificada como o Genetec™ Security Center pode ser facilmente implementada vinculando videomonitoramento, controle de acesso, ALPR e muito mais.
Começar com uma plataforma de segurança aberta e unificada ajuda os comerciantes a explorar todo o potencial dos dispositivos e equipamentos que já possuem, usando dados de novas maneiras simplificando as operações e obtendo valiosos insights. É possível fazer mais com menos, proporcionando uma ótima experiência ao cliente sem sacrificar a segurança ou afetar fortemente os resultados.
Tudo começa com uma unificação – uma loja conectada para o mundo omnichannel.
Fonte e mais informações, acesse: (https://www.genetec.com/industries/retail/portfolio).